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Por Lucas Cunha Mendonça, publicado pelo Instituto Liberal

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“Saiam da minha frente!” é o que disse John Galt, um dos personagens centrais de A Revolta de Atlas, romance incomparável de Ayn Rand, quando capturado por membros do governo socialista norte americano e obrigado a pronunciar ao público que apoiava a causa coletivista. John Galt, não custa lembrar, é o homem que tentou parar o motor do mundo, convencendo a sair de cena as pessoas que realmente geravam valor para a sociedade, e criou um lugar para elas viverem – o Vale de Galt -, na intenção de demonstrar ao povo e aos governantes que empresários não são inimigos, mas vetores do progresso, bem como evidenciar a importância de outros valores, como responsabilidade individual, justiça e ética.

Considerando o contexto da obra – uma batalha incansável contra governos coletivistas e fatais ao desenvolvimento das sociedades – e as características do personagem, a frase marca pelo tom metafórico. É um grito não só de Galt, mas de todos que, ao menos, simpatizam com o objetivismo, para que saiam de sua frente aqueles que não têm noção do quão caros e benéficos são os valores defendidos na filosofia de Ayn Rand.

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Ainda no cenário do livro, é um grito que quer dizer também: “Deixem-me livre para entregar progresso a vocês!”. Deixem trabalhar e produzir aqueles que realmente são capazes de mudar o status quo vigente!

Quando importado esse contexto para os dias atuais, é muito evidente a relação entre “Saiam da minha frente!” e “Minha liberdade, nosso progresso”, o tema do 7º Fórum Liberdade e Democracia de Vitória, promovido pelo Instituto Líderes do Amanhã.

É inegável que o progresso não ocorre sem liberdade. Da mesma forma que se afirma não existir liberdade sem responsabilidade, não há progresso sem a liberdade para progredir.

Somente num ambiente em que as pessoas estejam à vontade para experimentar, aprimorar e errar ocorrerão mudanças que levarão o mundo a um cenário melhor do que esteve antes. E digo isso em todos os aspectos, como econômico, social, político, educacional.

Sem regulação excessiva e interferência do Estado na vida das pessoas e empresas, melhorias virão para mostrar para onde devemos caminhar em busca de dias melhores. Por conta própria, sem alguém para dizer por nós o que, como e quando fazer, alcançaremos o verdadeiro progresso.

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Portanto, saiam da minha frente todos que representam obstáculos à minha liberdade de progredir e entregar progresso à sociedade onde vivo! Caminhem ao meu lado aqueles que, assim como eu e os membros do Líderes do Amanhã, acreditam que nosso mundo real pode ser um verdadeiro Vale de Galt.

*Lucas Cunha Mendonça é associado do Instituto Lideres do Amanhã, advogado com atuação especializada em direito Civil e operações societárias e negociais.