A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 20, o projeto de lei que acaba com a “saidinha” de presos em datas comemorativas. O projeto agora vai para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode vetar trechos ou a íntegra da proposta.
Caso Lula opte por vetar todo o projeto ou apenas alguns trechos, a Presidência terá que informar, em 48 horas, as justificativas para o corte para o Congresso. O Legislativo, por sua vez, poderá derrubar a decisão do presidente em até 30 dias.
Prisão não existe para "ressocializar" bandido, e sim para afastar gente que se mostrou perigosa do convício social.
Não resta a menor dúvida de que a imensa maioria da população é favorável ao projeto que limite as "saidinhas". Apesar do barulho feito pela esquerda, sempre simpática aos marginais, a aprovação em peso na Câmara deixou isso muito claro.
O relator do projeto, deputado Guilherme Derrite, festejou nas redes sociais: "VENCEMOS. Depois de cinco anos de muita luta, a qual vocês acompanharam e apoiaram, hoje aprovamos definitivamente na Câmara dos Deputados meu relatório ao projeto de lei que ACABA COM AS SAÍDAS TEMPORÁRIAS NO BRASIL. VITÓRIA CONTRA A IMPUNIDADE."
A impunidade é o maior convite ao crime. Petistas, porém, adoram colocar a culpa na pobreza, o que é bastante ofensivo para com os pobres honestos, a grande maioria, além de ignorar gente de classe média ou mesmo alta que ingressa no mundo do crime.
A esquerda gosta de repetir que se prende demais no Brasil, mas basta ver o índice absurdamente elevado de crimes não solucionados para constatar que é o contrário: prende-se pouco em nosso país! E muito preso tem benefícios inaceitáveis, como as "saidinhas", a progressão da pena por "bom comportamento", a audiência de custódia (uma espécie de serviço de atendimento ao criminoso), visita íntima etc.
Prisão não existe para "ressocializar" bandido, e sim para afastar gente que se mostrou perigosa do convício social. Em segundo lugar, serve para a sensação de justiça, já que terceirizamos ao Estado a punição a quem cometeu crimes, a alternativa sendo a "justiça com as próprias mãos". Se o Estado falha em sua função básica, isso produz uma sensação de injustiça que pode levar à anomia, à descrença total no sistema e a um clima de "cada um por si", que fomenta desejos de vingança e "linchamento".
A criminalidade no Brasil não é epidêmica por acaso, mas sim fruto de uma ideologia esquerdista que domina a cultura e o Sistema Judiciário há décadas. O país precisa caminhar na direção de endurecer as punições aos verdadeiros marginais, e não sentenciar a quase duas décadas de prisão gente que estava apenas se manifestando e não possui qualquer antecedente criminal. O projeto contra as "saidinhas" vai nessa linha.
Por fim, tem um corrupto graúdo que estava preso e deu uma "saidona", com ajuda suprema, para "voltar à cena do crime", como diria seu antigo concorrente e hoje comparsa. Bem que esse ladrão poderia voltar para onde jamais deveria ter saído...
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião