Duas bases aéreas que abrigam soldados dos EUA e tropas aliadas no Iraque foram atingidas por foguetes na madrugada de quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil). A Guarda Revolucionária Iraniana assumiu a responsabilidade pelo ataque, segundo a televisão estatal do Irã, que relatou que foram lançados "dezenas" de foguetes contra os alvos.
O Pentágono confirmou que o Irã lançou mais de uma dúzia de mísseis contra as duas bases no Iraque. "Está claro que esses mísseis foram lançados do Irã e tiveram como alvo pelo menos duas bases militares iraquianas que hospedam equipes militares dos EUA e da coalizão em Al-Assad e Erbil", disse em comunicado Jonathan Hoffman, da Secretaria de Defesa dos EUA. Ele acrescentou que as bases estavam em alerta pela possibilidade de ataques do regime iraniano às forças e interesses norte-americanos na região.
É muito cedo para dizer, até porque o líder supremo iraniano já se manifestou que quer mais, que deseja expulsar os Estados Unidos da região. Mas o que temos até agora está dentro do esperado e do tolerável pelo governo americano, que havia traçado a linha vermelha nas vidas de americanos, e parece que não houve baixa americana nesses ataques.
A mensagem do chanceler iraniano sinaliza que a reação foi essa, e que o regime não quer a escalada da violência até uma guerra, o que seria suicídio para os aiatolás:
Há um terremoto na região, uma queda de um avião ucraniano com quase 180 pessoas mortas, tudo muito suspeito, mas não dá para saber o que de fato aconteceu. O presidente Trump também publicou uma mensagem que leva a crer que, se ficar nisso, o assunto está encerrado:
Comentei sobre isso no Jornal da Manhã hoje:
Repito: é muito cedo para prever qualquer coisa, mas se ficar nisso, foi uma grande vitória para Trump. Eliminou o cérebro estrategista por trás do regime iraniano e sua tática terrorista, e mostrou que há limites, ou seja, resgatou a política de dissuasão que havia se perdido com Obama. Vamos aguardar, tensos, mas sem pânico...
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