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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Crise

Sem sacrifício não há liberdade

Manifesto pró-democracia reuniu assinaturas de seis presidenciáveis de centro.
Imagem ilustrativa. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

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"Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança", disse Benjamin Franklin. A liberdade americana foi conquistada por gente como os "pais fundadores", dispostos a lutar contra o maior império do planeta em defesa de suas liberdades básicas. Deixaram o conforto de seus lares para liderar uma revolução redentora, e conseguiram.

Os maiores inimigos da liberdade são a covardia, a miopia, o imediatismo de quem busca um conforto do momento em troca de direitos naturais. Liberdade não é uma licença do Estado, um presente do imperador, um maná dos céus, mas sim algo que se conquista. Um povo acomodado e acovardado jamais será livre. Ao contrário: será facilmente subjugado pelos piores, pelos tiranos.

Após certo ponto a situação não tem mais volta. Estamos acelerando nessa direção. Então passou da hora de reagir com firmeza

Recebi hoje cedo uma mensagem de um grande empresário colega meu, dizendo que tem muito a perder no caso de um paralisação total do país, mas que não enxerga outra alternativa viável. Disse que prefere esse sacrifício a depois viver numa Venezuela da vida. Restaram poucos instrumentos legais ao povo brasileiro, e daí surgiu essa ideia.

Sua inspiração foram as guerras medievais, em que cidades eram fortificadas, e uma estratégia comum era o cerco até que as pessoas lá dentro começassem a passar fome. O "invasor" vencia muitas vezes sem precisar disparar um só tiro ou flecha. Atualizando para a era moderna, o cerco tem que ser financeiro. Daí as sanções que são impostas a países tirânicos pelos países ocidentais.

Se o fluxo de capitais começar a minguar de verdade, se todos se derem conta de que o caminho brasileiro é o da desgraça venezuelana, então isso pode precipitar uma crise mais grave que sirva para um despertar geral. Ainda há muita gente, afinal, alienada, pois a água não bateu no seu bumbum, a economia segue patinando, e esse papo todo de liberdade de expressão parece distante de sua realidade.

A esquerda sempre adotou na oposição a estratégia do quanto pior, melhor. Patriotas não desejam jamais isso, pois amam seu país e seu povo mesmo quando a oposição está no poder. O problema é que não estamos numa situação normal. A alternância de poder está ameaçada. O sistema mostrou suas garras autoritárias. Alexandre de Moraes passou de qualquer limite e age como um ditador totalitário. É urgente reagir com toda força, ou será tarde demais.

Nesse contexto, uma greve geral pode fazer todo sentido sim. Se as pessoas pararem de consumir por um tempo o que for possível, se cada um cruzar os braços e se negar a colaborar com esse regime nefasto, se a oposição parlamentar tentar obstruir todas as pautas no Congresso, talvez o custo dos abusos supremos se torne alto demais para os "donos do poder". É a única chance que temos.

A direita representa cerca de metade da população, mas a metade produtiva, que carrega o país nas costas. Se essa multidão segurar seu consumo por um tempo, o impacto na economia será brutal e impossível de ser ignorado. Infelizmente, tem muita gente que só acorda quando a crise bate à sua porta. É a economia, estúpido, dizia um assessor de Clinton.

Trata-se de uma estratégia arriscada, claro, de um ato de desespero, sem dúvida. Mas o que mais temos? Uma imagem para o mundo, como quer Bolsonaro? A Venezuela já deu todas as imagens para o mundo, e segue sob uma ditadura assassina companheira do PT. Após certo ponto a situação não tem mais volta. Estamos acelerando nessa direção. Então passou da hora de reagir com firmeza.

Ou o sistema podre entrega a cabeça de Moraes, maior símbolo dos abusos cometidos, ou o país para e mergulha numa crise sem precedentes, que vai afetar muitos desses "donos do poder". Se vários empresários grandes lessem Ayn Rand poderiam compreender a importância dessa medida. É hora de os hospedeiros se negarem a continuar servindo esses parasitas!

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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