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Hoje é sexta-feira. A esperança é a última que morre. Precisamos de nossas válvulas de escape, pois a condição humana já é um tanto trágica. Ocorre que, no Brasil de hoje, está "osso" aguentar a saraivada de péssimas notícias. O país foi tomado de assalto por militantes em postos de poder, e o resultado é caótico.

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Apenas nas chamadas das últimas notícias desta Gazeta neste momento em que escrevo nós temos: "Rosa vota pela descriminalização do aborto até a 12a semana"; "Justiça de MG aceita denúncia contra Nikolas Ferreira por transfobia"; "STF forma maioria contra suspensão dos direitos políticos de Dilma Rousseff". Isso logo depois da decisão do Supremo sobre o Marco Temporal.

Brasileiro é um sujeito resiliente, forjado na adversidade, adaptável. Mas para tudo tem um limite. A deterioração do quadro geral nesses nove meses de desgoverno, em aliança nefasta com o ativismo supremo, tem sido algo assustador, até para os "isentões" que fizeram o L e passaram os últimos anos demonizando Bolsonaro.

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Por falar no saudoso ex-presidente... O Ibama reabriu o processo para multar Bolsonaro por pesca ilegal... em 2012! O senador Rogério Marinho desabafou: "Aparelhamento da máquina pública para perseguir adversários, revisionismo histórico, inversão de valores, agressão a democracia. Padrão PT". E favor não esquecer STF, hoje uma espécie de puxadinho do PT...

A economia patina, os impostos vão aumentar cada vez mais, a destruição de valores morais é completa, mas há uma elite boboca comemorando que Lula foi aplaudido na ONU ao fazer discursinho populista. Enquanto isso, na semana que vem, Barroso assume a presidência do STF. Aquele do "nós derrotamos Bolsonaro" e "perdeu mané, não amola". É isto um país sério? Ou melhor: é isto um país?!

Sim, temos o direito de extravasar, de buscar diversões que ajudem a suportar o noticiário político. Conheço alguns amigos que até optaram pela alienação voluntária, desligando-se do cotidiano nacional. Mas isso resolve algo? No final do dia, quando a imensa conta petista chegar, essa gente estará protegida? Claro que não!

O deputado Ricardo Salles, ao comentar sobre o Marco Temporal da Constituição derrubado pelo STF, que deveria ser o guardião da Constituição, resumiu o cenário sombrio: "Estamos caminhando, a passos largos, para nos tornarmos um regime anárquico e um País inviável. É interferência em tudo: Polícia que não sobe morro, liberação do aborto, descriminalização das drogas, proíbe as armas, aumenta imposto, decisão sobre política para morador de rua e agora, anarquia com terras indígenas... Não é possível que a sociedade não esteja vendo o precipício que estamos sendo jogados a cada decisão ideológica como essa. Isso sem falar que quem tem voto popular e, portanto, legitimidade para escolher as políticas públicas são o executivo e o legislativo. País que não tem segurança jurídica e previsibilidade vai pro buraco, igualzinho à Argentina..."

Dá para discordar? Sextou! Mas não há absolutamente nada a comemorar por ser brasileiro neste momento tão triste de nossa história...

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