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O bilionário especulador George Soros coloca há anos rios de dinheiro em ONGs radicais de esquerda e no Partido Democrata. Os "progressistas" representam hoje a elite endinheirada do mundo. A campanha de Kamala Harris levantou em três meses cerca de um bilhão de dólares, mais do que a campanha de Trump desde o começo lá atrás. Kamala utilizou muito mais dinheiro em propagandas. Não obstante, a esquerda ficou em polvorosa quando Elon Musk coçou o bolso para ajudar Trump.
No jornal O Globo, o militante socialista Bernardo Mello Franco deu o seguinte título à sua coluna: "Elon Musk quer comprar a Casa Branca". Para ele, a campanha de Musk oferecendo dinheiro para quem defendesse a liberdade de expressão é análoga à velha prática de "compra de votos". Mas bombar artificialmente a economia com gastos públicos e oferecer mundos e fundos de forma demagógica e populista, como Kamala tem feito, deve ser só "justiça social".
O blogueiro esquerdista conclui: "Com tantos interesses em jogo, o dono do X tem motivos de sobra para se empenhar na eleição de um aliado. Não é só ideologia. É investimento". A extrema esquerda sempre projeta nos outros o que é e faz. Para Mello Franco deve ser inconcebível alguém rico gastar do próprio bolso por uma causa em que acredita, como a liberdade de expressão.
A esquerda ficou em polvorosa quando Elon Musk coçou o bolso para ajudar Trump
Musk já deixou claro várias vezes que não quer entrar na política, que sempre teve inclinação a favor dos democratas, que foi fã de Obama, mas que está extremamente preocupado com a radicalização esquerdista democrata e que teme pelo futuro do Ocidente. Ele está certo, claro, e basta ver como o mundo ficou mais perigoso quando saiu o "malvado" Trump e assumiu o "normal" Joe Biden, além do avanço da censura e da criminalidade.
Para a esquerda, parece intolerável que alguém rico rejeite a bolha "progressista" e defenda o povo. A nova aliança se dá entre globalistas e esquerdistas, num truque para domesticar a esquerda mais marxista, enquanto expulsa do jogo os liberais clássicos, libertários e conservadores. Os ricaços usam a ideologia woke, a agenda ambientalista histérica e a política identitária para produzir divisão e derrubar a escada dos outros, mantendo seu poder estabelecido.
Em inúmeras falas e entrevistas, Soros já deixou clara a sua obsessão pelo poder. Mas quando o especulador bilionário enfia milhões e milhões em grupos radicais como Antifa, Mídia Ninja, Black Lives Matter e similares, a turminha da velha imprensa não reclama de uma suposta tentativa de usurpar a democracia. É o "bilhão do bem". Mas quando Elon Musk mergulha de corpo e alma, além do bolso, na campanha de Trump, aí só pode ser "investimento" de quem tem interesses obscuros e autoritários. É muita hipocrisia...
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Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima