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As três maiores montadoras americanas entraram em greve. Os sindicatos exigem mais regalias, e uma das demandas é ter uma semana com 32 horas de trabalho apenas, ou seja, quatro dias com oito horas cada.

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Bernie Sanders defende esse absurdo, e o governo Biden tenta negociar. A pressão sindical funciona, pois os poderosos sindicatos são os maiores doadores dos democratas. Os sindicalistas têm Biden no bolso!

O próprio presidente adota o discurso típico da esquerda de que foram os sindicatos os responsáveis pelo sucesso americano. Balela! Os sindicatos quebraram as montadoras de Detroit no passado, isso sim. E se depender da esquerda, farão o mesmo novamente, depois de subsídios para salvar a indústria automotiva.

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Os Estados Unidos possuem menos de 10% da mão de obra sindicalizada, pois a adesão é voluntária. Os trabalhadores percebem que esses sindicatos trabalham basicamente para os interesses dos próprios sindicalistas e seus políticos de estimação, mas não são capazes de "proteger os empregos" na prática.

No Brasil, o sindicalismo sempre foi mais forte, e os trabalhadores gozam de inúmeros privilégios legais. Não obstante, ganham bem menos do que o trabalhador médio americano, por conta da produtividade do trabalho e da competição entre empregadores.

O trabalhador brasileiro sempre foi forçado a contribuir com o peleguismo, até que a reforma trabalhista do governo Temer colocou um fim no nefasto imposto sindical. Agora, com uma canetada do STF, o monstro voltou. E os sindicalistas oportunistas já salivam pensando nos recursos dos trabalhadores.

"Sindicato cobra 12% de contribuição, exige R$ 150 para recusa e gera polêmica após decisão do STF", diz chamada na Folha de SP. O sindicato diz que taxa é reconhecimento e que trabalhador que não quiser ser 'beneficiado' não precisa pagar. Mas não é o que parece ter acontecido, uma vez que a polêmica foi parar nas redes sociais e filas enormes se formaram em Sorocaba.

Paulo Eduardo Martins, que esteve envolvido como deputado na reforma trabalhista de Temer, desabafou: "A luta para acabar com o imposto sindical foi grande. O trabalhador estava livre. Agora o escravizaram novamente. É o seu suor a sustentar pelegos vermelhos. Não aceite essa exploração. No mais, me faltam palavras, me sobram palavrões".

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A economista Renata Barreto resumiu: "É o Brasil do amor! Amor ao parasitismo profissional e normalização do absurdo". Legalizaram a extorsão novamente, eis a triste realidade! Quem fez o L deve ser responsabilizado, pois ninguém pode alegar ignorância: todos sabem da eterna ligação entre PT e sindicalismo pelego. E o STF parece atuar a serviço do petismo hoje.

A situação econômica no país se deteriora rapidamente. Trocar Paulo Guedes por Fernando Haddad é coisa de maluco - ou de malandro. Várias conquistas recentes estão ameaçadas ou sendo desfeitas, seja pelo desgoverno, seja pelo seu "puxadinho" supremo. É um quadro lamentável e preocupante. Mas os pelegos comemoram: vão ter mortadela novamente para contratar militantes de ocasião em defesa do indefensável...