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Alexandre de Moraes não se deu por satisfeito ao suspender as contas de bolsonaristas no Twitter do Brasil. Ao perceber que era possível driblar a restrição alterando os dados da conta, o ministro supremo que relata o "inquérito do fim do mundo" resolveu exigir do Twitter internacional a mesma censura. Até a empresa, que tem inclinação progressista, ficou constrangida e alegou que a medida era "desproporcional".
Não é bem isso. É uma vergonha mesmo! Um total arbítrio. Toffoli acha que é papel do STF ser "editor da nação". Seu colega Moraes foi mais longe e resolveu ser "editor do planeta". Ambos estão "editando" o conteúdo de mensagens daqueles de quem não gostam, mas que não cometeram qualquer crime. É ditadura.
O pior é ver gente da imprensa e supostos liberais aplaudindo esse tipo de absurdo. Estão criando um monstro só porque o alvo, hoje, é o bolsonarismo, mas ignoram que amanhã o mesmo monstro pode engolir a todos. O deputado Paulo Eduardo Martins comentou:
Comentei também sobre o caso no Jornal da Manhã, argumentando que, agora, o STF não é mais apenas uma vergonha nacional, mas sim uma vergonha internacional:
Outro que é vergonha nacional e internacional é o YouTuber Felipe Neto. Ontem rolou sua "live" com o ministro do STF Barroso, o pavão supremo. Foi um fiasco total. A proporção entre deslike e like foi bizarra! Foram mais de 200 mil deslikes, e menos de 20 mil likes. Daí o desespero de colocar o Peter Pan no JN. Tentam de tudo, mas bolha furou.
O esforço para transformar o rapaz em vítima e em interlocutor sério da política nacional é comovente, mas infrutífero. O povo lá fora percebe a farsa. Enquanto isso, ele segue completamente deslumbrado:
Como todo lacrador de rede social, precisa repetir palavras bonitas para seduzir inocentes:
O "amor", aqui, é de natureza totalmente narcísica. O deslumbre é evidente. O imitador de focas ficou rico e famoso falando bobagem indecente para crianças, e a patota do selo azul resolveu leva-lo a sério pois ele ataca Bolsonaro. Ele está nas nuvens com o verniz de seriedade, mais fino do que casca de barata, sem notar a farsa. Leandro Ruschel expôs a inversão:
Sem o duplo padrão, sem a hipocrisia, sem a inversão dos fatos e sem a vitimização, pergunto: o que resta para a esquerda? Eu mesmo respondo: o vácuo, nada! Mas a patota do selo azul segue em sua cruzada contra Bolsonaro, e nela vale tudo, até comparar alhos com bugalhos e ainda chamar de obscurantista quem discorda:
Obscurantismo chega até ao "centro isentão", como vemos. Comparar as ditaduras cubana, venezuelana e nicaraguense, que perseguem opositores, matam inocentes e destruíram seus respectivos países, com o bolsonarismo é sintoma de patologia grave ou desonestidade intelectual. Normalizar essa comparação esdrúxula é coisa de doido ou safado.
Por fim, Allan dos Santos fez acusações gravíssimas envolvendo ministros do STF e embaixadas da China e Coreia do Norte, que teriam colocado escuta em sua casa, e já saiu inclusive do país. Diz ter provas. Desnecessário dizer que precisa apresenta-las. Que o faça o quanto antes. Mas não é obscurantismo algum acreditar na denúncia. Vendo o que esse STF tem feito, tudo é crível quando se trata do jogo sujo para derrubar o governo democraticamente eleito...