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Eliane Cantanhede, da Globo News, comentou a "disputa" entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal após o Senado aprovar o Marco Temporal. "Por trás disso, há uma questão ideológica: o Supremo tomando decisões mais de vanguarda, e a 'bancada BBB', que é 'boi, bíblia e bala, está querendo garantir retrocessos", disse.

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Leandro Ruschel comentou: "A militante de redação afirmando que o Supremo toma 'decisões de vanguarda'. Ela se refere ao Congresso de forma jocosa. A bancada "Boi, Bíblia e Bala" garantiria o retrocesso. Esquece a militante que o Congresso foi eleito para criar leis, não o Supremo".

É o óbvio ululante, mas nossa velha imprensa não quer mais saber de "detalhes bobos" como qual a função de cada Poder numa República. Para eles, os representantes eleitos pelo povo são atrasados demais, e daí a importância de meia dúzia de ministros supremos sem voto assumirem o poder de fato para "empurrar a história".

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Hoje toma posse como presidente do STF aquele que confessou ser esta a sua missão: empurrar a história. Ele também considerou João de Deus, preso por estupro, como alguém com "poder transcendente", e disse que o assassino confesso Cesare Battisti era "inocente". É o mesmo que gritou, num evento da esquerda radical da UNE, "nós derrotamos Bolsonaro". E ainda o mesmo que rebateu a um cidadão brasileiro que pedia o código fonte das urnas: "Perdeu, mané, não amola!"

Para nossos "jornalistas", tudo normal aqui. Vamos ter festa com cantora que fez campanha para Lula, pois a turma da "vanguarda" merece. E o escárnio atingiu patamares doentios. Rosa Weber, de saída da presidência do STF, revelou que, a convite dos presos, rezou com Alexandre de Moraes e os detentos do 8/1: “O ministro Alexandre foi aplaudido”, prosseguiu, relatando visita aos presídios da Colmeia e da Papuda, em seu discurso de despedida da Corte. Flavio Gordon questionou: "Agora estão até debochando dos presos políticos?"

Isso foi no mesmo dia em que Monark revelou ter se mudado para os Estados Unidos, pois o Brasil virou uma ditadura togada. Trata-se de mais um exilado, perseguido pelo abuso de poder de quem inventou o "crime de opinião" numa "democracia". A lista é crescente, e nós ou não podemos ou temos medo de voltar ao Brasil, nosso país, pois ele está sob o comando de gente da "vanguarda", que rasga a Constituição que deveria defender.

Parte do movimento vanguardista, pelo visto, é colocar a mulher no lugar de Presidente quando sai de cena para uma cirurgia. Janja assumiu o lugar de Alckmin em comitiva que vai ao sul. Paulo Eduardo Martins comentou: "A Sra Janja Lula não foi eleita, ela é esposa do presidente e isso não lhe confere qualquer poder formal. Se o presidente está impossibilitado de exercer suas atividades, o vice é quem deve assumir. Colocar na presidência alguém que não foi eleito para tal chama-se 'golpe'".

Mas golpistas são sempre os outros, não é mesmo? Quem transformou o TSE num clube partidário? Quem praticou ingerência em outro poder? Quem usurpou as prerrogativas constitucionais dos parlamentares? Quem promove perseguição política e pune jornalistas críticos? Tudo isso é aplaudido por uma mídia corrompida, cúmplice.

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É a "democracia relativa", sem povo. Este, afinal, é muito atrasado, respeita a bíblia, com b minúsculo. Não acordou ainda para as maravilhas que nossos "ungidos" pregam. Por isso precisam ser subjugados na marra, para que o Brasil avance rumo ao progresso... aquele existente em países como China, Cuba, Venezuela e Nicarágua, não por acaso admirados pelo PT.

A "vanguarda" suprema se assemelha muito a uma velha ditadura comunista, totalitária. Deve ser só uma coincidência...