O nacional-socialismo foi uma ideologia perversa, coletivista e autoritária, cujo maior ícone foi o tirano genocida Hitler, responsável pela morte de milhões de pessoas, em especial judeus no Holocausto. O argumentum ad hitlerum ficou conhecido na internet como uma forma de apelar quando se está sem argumentos sólidos. Os comunistas sempre gostaram de acusar seus adversários de fascistas ou nazistas, banalizando o que tais ideologias - tão nefastas quanto o próprio comunismo - causaram à humanidade.
O alvo da vez foi o Telegram, plataforma que se manifestou contrária ao PL da Censura comunista. Em mensagem disparada a seus usuários brasileiros na tarde desta terça-feira (9), o aplicativo de troca de mensagens fez uma série de críticas ao projeto de lei 2630, que vem sendo chamado “PL das Fake News”. A proposta teve sua votação na Câmara dos Deputados adiada na última terça-feira (2) e segue sem uma data definida para ir a plenário.
No comunicado, a empresa inicia afirmando que “a democracia está sob ataque no Brasil” e que o projeto de lei “matará a internet moderna se for aprovado com a redação atual”, que sofreu uma série de mudanças sob a relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
Diz também que, se aprovado, o PL das Fake News pode inviabilizar a permanência de empresas como o Telegram no Brasil, sugerindo que a medida também poderia afastar a operação do seu principal concorrente, o WhatsApp, no país. Segundo pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box divulgada no ano passado, 65% dos smartphones no Brasil contam com o Telegram instalado, enquanto o WhatsApp é utilizado em 99% dos aparelhos.
Os comunistas ficaram ofendidos, pediram direito de resposta, acionaram a Justiça, acusaram a empresa de "abuso de poder econômico" e mobilizaram seu gado vermelho para difamar a empresa. A Globo, numa concessão pública de TV aberta, pode apoiar o projeto comunista de censura, mas ai de quem avaliar que o PL pode levar ao fim da liberdade de expressão nas redes sociais!
Randolfe Rodrigues, senador lulista, foi um dos que divulgaram a charge comparando o Telegram ao nazismo e comentou: "Com a mais nova campanha do Telegram, a charge do Amarildo se mostra mais do que acertada. Essa é a batalha dos nossos tempos. Lembrando que ontem foi o Dia da Vitória".
Até mesmo o esquerdista Caio Blinder, que também fez o L, considerou absurda a comparação: "Mais um dia de vitória para a banalização do nazismo, mais um dia de desrespeito às vítimas do Holocausto".
Os judeus, com toda razão, detestam a banalização do nazismo. Vale notar que a ideologia coletivista de Hitler mirou em vários alvos, em que pese o foco prioritário na "solução final" para o povo que era associado ao capitalismo pelos socialistas alemães. A revolta contra tal banalização, portanto, procede. Acusar alguém de fascista ou nazista é comum no meio esquerdista, mas deveria render processo judicial sempre, para ensinar a essa gente a necessidade de se respeitar os fatos históricos.
Curiosamente, chamar alguém de comunista, em especial se for mesmo um comunista, não soa como ofensa tão grave. Mas deveria! O comunismo foi responsável pela morte deliberada de muito mais gente, todo regime comunista partiu para a censura, o campo de concentração e o extermínio de "dissidentes". No fundo, nacional-socialismo, fascismo e comunismo são tudo farinha do mesmo saco podre, ideologias contrárias ao indivíduo e suas liberdades básicas ou dignidade humana.
Que os comunistas brasileiros, agora no poder, tentam associar ao nazismo uma empresa que sai em defesa da liberdade de expressão contra a censura estatal revela o quanto são cínicos ou estúpidos. Poderiam mostrar onde foi que Hitler e seus aliados defenderam a liberdade de expressão, já que adotaram exatamente o mesmo caminho que os comunistas pretendem seguir: calar e amordaçar qualquer um que ousasse divergir da sua ideologia totalitária.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS