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O presidente Donald Trump falou hoje cedo em Davos, mostrou os bons números da economia americana, com a menor taxa de desemprego da história, comemorou o acordo parcial com a China, alegando que a fase entre os dois países está excelente, e acendeu até uma vela para a religião ambientalista, falando na plantação de árvores mundo afora.
A turma de Davos, porém, não engole muito bem o republicano. Afinal, ele tem uma retórica nacionalista, anti-establishment, contra o globalismo que atenta contra a soberania nacional dos países. No quesito ambiental, Trump não cai na ladainha alarmista de um Al Gore da vida, muito mais próximo do estilo local. E a desigualdade, outra obsessão em Davos, não é a grande preocupação de Trump, mais focado em ajudar a produzir riqueza geral.
Trump, enfim, é persona non grata por ali. Ele estraga a festa dos líderes mascarados, politicamente corretos, que prezam mais os discursos bonitinhos do que os resultados concretos. E como ofuscar a presença incômoda do presidente republicano? Eis a questão. Bono, do U2, já anda meio batido, não consegue empolgar. George Soros é velho conhecido, e por mais que gaste bilhões em causas "progressistas", sempre será o especulador bilionário.
Daí o desespero. Quem descolar para fazer um contraponto? A esquerda vai muito mal se sua grande aposta para ofuscar Trump em Davos é uma pirralha de 16 anos que fala de forma assustadora sobre o fim do mundo. Um é presidente da maior potência do planeta, magnata bilionário, e está mostrando os ótimos números econômicos de sua gestão; a outra... mata aulas.
Que tipo de movimento transforma Greta Thunberg em ícone?! Eis meu ponto: ela nasceu na Suécia, ela nasceu na melhor época para se viver, onde há mais liberdade, mais progresso material, ela vem de família rica, ela deveria ter mais gratidão e ser mais otimista com o futuro, mas prefere destilar ódio, pânico e histeria alarmista. Como foram colocá-la quase como santa da seita ambiental? Como não percebem o ridículo disso?
Quando retornar aos Estados Unidos, Trump vai encontrar outros "adversários", igualmente fracos. Ou alguém acha que o velho socialista Bernie Sanders oferece ameaça real a Trump? Elizabeth Warren, talvez, a professora de Harvard adorada pela mídia? O problema é que Warren é uma mentirosa compulsiva, a começar por sua herança indígena inventada para tirar casquinha da política de identidades. E sua plataforma de campanha é o socialismo na saúde e taxar os "ricos". Boa sorte!
A dura realidade - para a esquerda - é que Trump segue nadando de braçadas em mar relativamente calmo, apesar de impeachment e tudo mais. Seus adversários tentaram de tudo para vence-lo no tapetão, para desmoraliza-lo, mas o fato é que seu governo segue apresentando bons resultados. E eis toda a plataforma de campanha para sua reeleição: a economia indo bem, o resgate do orgulho patriótico perante o resto do mundo, e a loucura crescente dos democratas esquerdistas, cada vez mais radicais e caricatos.
Num mundo em que Greta Thunberg vira heroína de uma causa, não pode causar surpresa a ninguém sério e atento o fato de Trump ser popular. Ele é um antídoto a essa insanidade coletiva dos "progressistas".