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Quando ficou claro que Donald Trump tinha chances concretas de voltar à Casa Branca, alguns bilionários normalmente ligados aos democratas começaram a ensaiar uma aproximação rumo ao republicano. São homens de negócios acima de tudo, e devem ter ficado com medo de retaliações por tanto ativismo. Um deles foi Jeff Bezos, fundador da Amazon. Outro foi Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.
Marquinho, para os íntimos, gravou um vídeo que viralizou, explicando mudanças na política do Facebook e do Instagram, que a Meta, sua empresa, também é dona. A principal delas foi abandonar os "checadores de fatos" e adotar as notas da comunidade, no mesmo estilo de Elon Musk no X, antigo Twitter.
Eis que temos, agora, além de Elon Musk, Bezos da Amazon e Zuckerberg da Meta alinhados ao compromisso de Trump para libertar as redes sociais e defender a liberdade de expressão
Para Mark Zuckerberg, “os checadores de fatos se mostraram muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que inspiraram". Ele também partiu para cima dos censores togados, em claro recado a figuras como Alexandre de Moraes: "Países latino-americanos possuem tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente. A única maneira que podemos reagir a essa tendência global é com o apoio do governo americano".
Mas Mark Zuckerberg reconhece que essa mudança só será possível com a chegada de Trump ao poder: "É por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo americano pressionou pela censura indo atrás de nós e outras empresas americanas, encorajando outros governos a irem ainda mais longe".
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Eis que temos, agora, além de Elon Musk, Bezos da Amazon e Mark Zuckerberg da Meta alinhados ao compromisso de Trump para libertar as redes sociais e defender a liberdade de expressão. Joe Biden, no apagar das luzes de seu medíocre governo, pode dar medalhas de liberdade a crápulas como George Soros, financiador do comunismo, mas isso não importa mais.
Os efeitos da volta de Trump já podem ser sentidos em todo lugar antes mesmo de ele assumir. No Oriente Médio, no Canadá, na Europa. Bancos de Wall Street debandaram de alianças climáticas, deixando os ativistas tensos. Justin Trudeau renunciou. A agenda woke tem sido abandonada por várias empresas. As peças começam a se mover na direção certa, finalmente.
O Brasil pode reagir a esta tendência, claro, mas a única forma será se fechar ainda mais, tornando-se um membro completo do eixo do mal, com ampla censura e eventuais sanções do mundo livre. Ou então os donos do poder podem considerar que a coisa foi longe demais, afastar Lula e entregar a cabeça de Alexandre de Moraes, maior ícone dessa postura autoritária. Qual vai ser a opção?