Ex-presidente dos EUA Donald Trump, vítima de atentado| Foto: EFE/EPA/Peter Foley
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"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo." - Efésios, 6:11

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Sábado, dia 13 de julho de 2024, às 6:11 p.m., três disparos são ouvidos no comício em que Donald Trump discursava em Butler, Pensilvânia. Por um milagre, questão de milímetros, o tiro de fuzil pegou apenas sua orelha de raspão, em vez de explodir seu crânio. Se a tentativa de assassinato fosse bem-sucedida, a América mergulharia no caos, quiçá numa guerra civil.

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Foi um dos dias mais sombrios da república americana, comparável ao assassinato do republicano Lincoln ou a tentativa de assassinato do republicano Ronald Reagan. Foi algo chocante. Mas não totalmente surpreendente. E aqui é preciso falar da retórica democrata em conluio com a velha imprensa. Cabe questionar de forma sincera: quem ficaria triste com um assassinato de Hitler? Quem poderia lamentar a morte de um genocida, se ela significaria salvar a democracia e a própria nação?

A imagem de Trump, mesmo com um tiro na orelha, levantando com os punhos cerrados e gritando "lutem" e "U.S.A." entra para a historia como uma das mais icônicas

Toda a campanha democrata se resume ao esforço de pintar Trump como o novo Hitler. Eles falam isso abertamente. Dois dias antes do atentado contra o ex-presidente, Joe Biden escreveu que os americanos desejam um presidente, não um ditador. Quando um jornalista perguntou qual era a maior ameaça à democracia americana, dois meses atrás, Biden não titubeou e disse: "Donald Trump".

Várias celebridades e jornalistas expressaram seu desejo de ver Trump morto, e alguns foram mais longe e revelaram como gostariam de matá-lo: socos na cara, veneno, degolando sua cabeça, um tiro. A responsabilidade de puxar o gatilho é sempre do indivíduo, mas é inegável que tal retórica produz muito calor e alimenta um clima de "justiça com as próprias mãos". Num país com mais de 300 milhões, alguns amalucados vão interpretar que serão heróis se impedirem tamanha desgraça aos seus vizinhos.

A narrativa de que Trump eleito novamente representaria o fim da democracia é absurda, até porque Trump esteve recentemente no poder e nada parecido aconteceu. Mas é o que restou a uma imprensa militante que odeia o republicano. Se os democratas realmente acreditassem que Trump é Hitler reencarnado, então não faria sentido comemorar que ele sobreviveu ao atentado, não é mesmo? Alguns chegaram a lamentar o erro do atirador, destilando ódio, mas com alguma coerência. A maioria da esquerda, porém, preferiu expor sua hipocrisia.

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Obama soltou uma nota condenando toda violência política, antes mesmo de Biden. O atual presidente se manifestou apenas duas horas após o atentado, e quando o jornalista perguntou se houve uma tentativa de assassinato do seu adversário, ele disse que preferia aguardar os fatos. Duas horas depois, com vastas provas, imagens, testemunhos etc.

A reação inicial de alguns esquerdistas aloprados foi negar o atentado, alegando se tratar de uma encenação. Até hoje há dementes com esse discurso sobre a facada em Jair Bolsonaro. Janones, Kakay e outros seres abjetos foram nessa linha. Como ficou impossível negar a veracidade do atentado, alguns preferiram mudar o discurso para falar que o atirador era um republicano, ou então culpar as armas ou a violência em geral. Barroso e Lewandowski seguiram por esse caminho, sem mencionar o ódio alimentado pela extrema esquerda contra conservadores.

Mas teve quem fosse ainda mais longe e culpasse Trump pelo atentado contra ele próprio. Foi o caso de Marcelo Lins na Globo News, do "intelectual" petista Christian Lynch e também do editorial do Estadão, falando da "entropia americana", para dar um ar científico à sua militância tosca. No subtítulo fica claro o alvo do jornal tucano: "Atentado contra Trump representa uma dramática escalada da violência política que tem marcado os EUA desde que o ex-presidente incitou a invasão do Capitólio no 6 de Janeiro".

Fizeram de tudo para barrar Trump, com inesgotáveis mentiras, perseguição, indiciamentos e até condenações. Mas ele resistiu a tudo, inclusive a uma tentativa de assassinato

A velha imprensa passa anos comparando Trump a Hitler, falando de conluio com os russos, acusando-o de fascista, genocida, extremista. O Partido Democrata endossa essa mensagem ridícula. E a culpa é do próprio Trump pelo clima quente no debate? Haja cara de pau! Mas esperar da esquerda uma postura diferente, uma reflexão sincera sobre seu modus operandi, é esperar um milagre - talvez da mesma natureza daquele que salvou Trump neste atentado.

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Por fim, é preciso falar da extrema incompetência do Serviço Secreto. Essa é a melhor das hipóteses, pois uma alternativa é cumplicidade. A chefe da equipe, que trabalhava na segurança da Pepsi antes, deu uma entrevista recentemente enaltecendo a "diversidade" no Serviço Secreto, elogiando "particularmente as mulheres". As imagens mostraram algumas dessas mulheres, totalmente despreparadas, acima do peso e sem qualquer condição de oferecer proteção a um sujeito alto como Trump. O DEI destrói a meritocracia, e isso pode custar vidas dependendo da área de atividade. O foco do Serviço Secreto deve ser proteger o cliente, não ter mais "diversidade" na equipe.

Não obstante, Trump elogiou o Serviço Secreto em sua primeira nota, lamentando a morte de um homem do público, um herói que pulou em cima de suas filhas para protegê-las. A imagem de Trump, mesmo com um tiro na orelha, levantando com os punhos cerrados e gritando "lutem" e "U.S.A." entra para a historia como uma das mais icônicas. Fizeram de tudo para barrar Trump, com inesgotáveis mentiras, perseguição, indiciamentos e até condenações. Mas ele resistiu a tudo, inclusive a uma tentativa de assassinato. Está mais forte do que nunca. E falou em união, em salvar a América.

Se Trump, um bilionário que poderia estar curtindo a vida num iate pelo mundo, enfrenta tudo isso com dignidade e resiliência, então o mínimo que seus apoiadores podem fazer é sair da toca sem medo para apoiá-lo. Elon Musk fez exatamente isso, assim como outros empresários famosos. Cada vez mais gente vai se orgulhar de usar o boné do MAGA agora. Ele passa a ser um símbolo de luta contra a mentira, a violência, a esquerda.

Tudo isso num tom mais messiânico, religioso. Não é para menos: "Era para eu estar morto", confessou o próprio Trump em sua primeira entrevista após o atentado. Graças a Deus não está. E deve haver um ótimo motivo para isso...

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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