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Na Argentina, o presidente lulista, com amplo poder centralizado, fez tudo certo, ouviu a ciência, impôs lockdown, e mesmo assim o vírus matou muita gente. É um dos piores países em gestão da pandemia. No Brasil, Bolsonaro teve poder esvaziado pelo STF, governadores impuseram lockdown, mas o presidente foi o culpado pelas mortes. E é com essa narrativa fajuta que a esquerda lulista pretende partir para a campanha em 2022.

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E conta com o apoio da Nova Esquerda! MBL, Joice Hasselmann e Alexandre Frota estavam juntos do PT e do PSOL na hora de fazer o "super" pedido de impeachment, tudo com base nesse discurso furado ou coisas ainda piores. Eles assinam um pedido de impeachment ao lado de PT e PSOL no qual um dos motivos são as “hostilidades” do Presidente contra China, Venezuela e Cuba!

Mas a imprensa insiste em chama-los de direita. É estratégia. Ou melhor, é a tentativa de resgatar a velha estratégia das tesouras, quando tudo ficava só entre PT e PSDB, ou seja, em "casa". Os jornalistas chamavam os tucanos de direita, e todos fingiam haver disputa ideológica real, quando na prática havia apenas um jogo de cartas marcadas e uma disputa interna de poder pela esquerda.

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Agora querem que figuras como Kim Kataguiri e Joice representem a direita. Não são direita nem no Brasil, nem na China! A bem da verdade, parecem um tanto confortáveis com um modelo chinês da vida. São apenas oportunistas que tiraram de vez suas máscaras. E que adotam agora um discurso de que é preciso se unir ao "inimigo" para derrotar um inimigo ainda pior, o bolsonarismo, para depois combater o petismo. Quem acha Bolsonaro pior do que Lula, além de desvio ético, dá atestado de esquerdismo patológico, simples assim.

Mas o deputado moleque, entre uma cantoria e outra do galo Corocoró, ou entre uma foto e outra ao lado dos novos companheiros da extrema esquerda, ainda encontrou tempo para pedir impeachment de Paulo Guedes também! Antes eles diziam, em grupo do qual eu participava, que os liberais seriam fritados pelos "integralistas". Agora são eles que tentam fritar Guedes, que segue firme e forte no governo.

Emilio Surita, do Pânico, foi na veia! É um profeta, tem bom senso. Surita cantou a pedra: Kim chegaria cheio de "idealismo" e logo seria engolido pelas raposas velhas da política. E olha quem Kim mencionou: Renan Calheiros! Seu coleguinha hoje...

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Mas são esses tucanopetistas que chamam a direita que apoia o governo de "bolsopetistas". Estão ao lado do Lula, recebendo elogios do corrupto, enquanto fingem lutar pela liberdade e democracia, que estariam ameaçadas por Bolsonaro. Para tanto, passam pano para a extrema esquerda, para os abusos do STF, para o viés da imprensa, para institutos picaretas de pesquisas, pois vale tudo para derrubar Bolsonaro.

Percival Puggina comentou sobre isso: "Enquanto o STF lava e enxágua o passado criminoso de tantos, [a expressão passa pano] vem sendo usada para desqualificar os apoiadores do governo, acusados de absolver sistematicamente o presidente e, em especial, por seu acordo com o centrão para tentar formar uma base de apoio".

Com senso de prioridade, Puggina conclui: "A pauta dos bons brasileiros tem três etapas, agora: resistência aos que querem voltar; depois: eleição dos melhores em 2022; finalmente: conseguir de Bolsonaro e do futuro Congresso as reformas institucionais em 2023."

Um pouco mais sincero do que o MBL, Alexandre Frota ao menos já admite ser agora de centro-esquerda. O problema é que ele não mudou de fato: continua sendo uma espécie de ator pornô, mas a pornografia agora desceu de nível, é na política.

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Enquanto a Nova Esquerda insiste em sua campanha insana contra Bolsonaro, a mídia passa pano para o regime chinês, enaltecido por governadores tucanos e deputados petistas:

E o embaixador chinês no Brasil comemora a morte de Donald Rumsfeld de forma canalha e abjeta.

Como a cara de pau é a marca registrada da esquerda, a embaixada ainda diz que o povo reconhece as maravilhas propiciadas pelo partido:

O povo chinês tem convicção de que se discordar publicamente dessa mentira vai ser preso ou fuzilado...

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Eis o que temos, portanto: toda a esquerda unida contra o atual governo. Não tem qualquer direita ali, apesar da narrativa dos jornalistas, que adorariam limitar o espectro político da extrema esquerda ao esquerdismo mais light dos tucanos, ignorando a legitimidade do liberalismo clássico e do conservadorismo.

Na era das redes sociais, não vai colar, porém. Temos cada vez mais gente denunciando a fraude. Estou nessa missão há duas décadas, e não mudei: meu inimigo sempre foi e continua sendo o esquerdismo. É por isso que eu atacava o PT antes, e continuo atacando o PT hoje. Não estou ao lado de Lula e nunca estive. Apenas ampliei a lista de alvos, para incluir os novos representantes da esquerda: o MBL e companhia.

Foi como constatou um patrono meu: "Que o MBL se tornaria esquerda eu sabia; só não imaginei que seria tão rápido e tão extrema esquerda". O inimigo agora é o mesmo. Sempre foi e sempre será a esquerda, pois o esquerdismo significa a maior ameaça que temos às nossas liberdades, ao progresso, à própria democracia.