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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Estados Unidos

Uma nova era Reagan?

(Foto: Allison Robbert/EFE/EPA/POOL)

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So far, so good, como dizem os americanos. Mas é melhor do que isso, bem melhor: até agora, Donald Trump tem indicado nomes do primeiro escalão para cargos importantes, montando uma equipe espetacular nas áreas sensíveis. Parece que ele aprendeu lições relevantes de sua passagem pelo governo, sente-se mais livre e independente agora, e fará tudo para acertar.

Sem ter que aceitar indicações de importantes doadores do partido, sabendo quem costuma boicotar a gestão, e cercado dos mais competentes empreendedores do mundo, Trump vai mesmo declarar guerra à burocracia estatal e à ideologia Woke. Só essas mudanças já seriam suficientes para um otimismo grande, mas tem muito mais.

Na área de política externa, Trump tem apontado nomes de linha dura, que entendem que a paz é resultado de uma ameaça crível do uso da força

Além disso, ao enterrar o alarmismo climático e favorecer a volta da produção de petróleo, isso pode levar à queda do seu preço e enfraquecer os maiores inimigos do Ocidente, como Irã, Rússia e Venezuela.

Elon Musk, que teve papel crucial na vitória de Trump, vai mesmo compor o tal Departamento de Eficiência do Governo, ao lado de Vivek.

Bill Ackman, outro bilionário que apoiou Trump, disse que tem escutado de vários empreendedores, mesmo de quem não votou nele, que a formação da equipe gera bastante otimismo:

A confiança empresarial é uma profecia auto-realizável. Os líderes empresariais estão cada vez mais confiantes no país e na economia. Isto significa que farão mais investimentos no nosso futuro, o que impulsionará a economia e o mercado de ações, reduzindo o custo do capital e reforçando ainda mais a confiança, catalisando mais investimento e mais crescimento num ciclo virtuoso e auto-reforçado.

A missão não será fácil, mas é fundamental para salvar a América, como reconhece o próprio Musk. Trump chamou a iniciativa de "Projeto Manhattan do nosso tempo", colocando a comissão de Musk em paridade com a criação da bomba atômica em termos históricos. Leandro Ruschel comentou:

Se Musk realmente conseguir atacar a burocracia, imagino o "estrago". Esse é o sujeito que comprou o Twitter e mandou para a rua 80% dos colaboradores, mantendo a empresa operacional e em crescimento. Com certeza há muito mais ineficiência no governo do que havia no Twitter. Burocratas devem estar tremendo.

De fato, o novo governo Trump não representa qualquer ameaça à democracia, mas sim à burocracia, como diz Musk. E ele vem botar para quebrar! A economista Renata Barreto tampouco consegue conter o otimismo: "Elon Musk e Vivek Ramaswamy, dois homens brilhantes e extremamente bem sucedidos, vão trabalhar no departamento de eficiência governamental do governo de Donald Trump. O objetivo é fazer reformas estruturais na burocracia do governo, trazer mais transparência nos gastos e otimizar processos. O trabalho deverá ser concluído até 4 de julho de 2026. Os EUA vão voar!!!"

Em suma, a gestão Trump poderá ser marcada pela volta da meritocracia ao país mais capitalista do planeta, o fim da palhaçada Woke que tanto estrago tem causado nos negócios e no tecido social, e a relativa paz mundial obtida pela força americana e pela expansão da produção de petróleo. Podemos estar falando de uma nova era Reagan. Trump não tem mais o que fazer ou disputar depois disso, e eis sua melhor resposta aos seus detratores: deixar como legado uma América que realmente ficou grande novamente, liderando o mundo livre numa era de relativa paz e prosperidade.

Conteúdo editado por: Aline Menezes

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