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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
O livre mercado obedece leis econômicas previsíveis, como também são previsíveis as leis da natureza. Os homens estudam as leis e aprendem como lidar com o mercado e a natureza.
Conhecem os riscos, aprendem com os erros, próprios ou alheios, e com o conhecimento adquirido vão formando abstrações, criando ideias sobre o futuro e planejando o que fazer para criar valor e se manter vivo pelo maior tempo e da melhor forma possível.
Seres humanos adaptam o meio onde vivem para poderem viver ali. No ar, no mar, na terra ou no espaço, descobrimos o que precisamos fazer para achamos um meio de sobrevivermos.
Nesse cenário, a única coisa que perturba o ambiente é a coerção injustificada, aquela que viola as leis que defendem os direitos individuais e produzem apenas o caos.
Gostamos de previsibilidade para desenvolvermos a confiança nos outros e nas coisas. Rejeitamos o caos, preferimos a ordem espontânea do mercado, a ordem natural do universo.
O caos é uma produção humana, é uma das consequências da violência, seja ela praticada por indivíduos isoladamente ou por instituições como os próprios governos.
Terremotos, enchentes e pandemias, ou são previsíveis, ou duram pouco tempo. Devemos temer mil vezes governos arbitrários e tirânicos do que qualquer fenômeno natural por pior que seja, até mesmo esse vírus letal.
A inteligência humana cria, inova, inventa soluções para quase todos os problemas naturais, só não conseguiu achar uma solução duradoura para algo que existe na sua consciência, a crença no coletivismo estatista e a passividade com que aceita governos liberticidas e corruptos que só produzem o mal.
Governantes como esses que promovem o caos para que os homens vivam sem perspectiva, sem visão de futuro, como qualquer animal irracional, querem domesticar-nos pelo medo, impedindo-nos de controlar a natureza para que não possamos controlar a nós mesmos e tenhamos que viver dependentes do governo.