| Foto: Wolfgang Ehrecke/Pixabay
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"Um ministro me mandou essa figurinha, muito rápido, peraí, vou catar aqui. Eu to adorando esse negócio de figurinhas, porque as fontes, elas surpreendem quando elas mostram... a situação está sob controle; só não sabemos de quem!" (gargalhadas) "Eu amei essa figurinha" – Daniela Lima, na Globo News.

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O país mergulhado no caos econômico e jurídico, com o presidente que voltou à cena do crime, como diria seu próprio vice, internado no hospital sem a devida transparência sobre o quadro de saúde, e o clima na emissora é este, de deboche, de total descontração e algum deslumbre por parte da apresentadora que recebe figurinhas de ministros.

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Essa velha imprensa não consegue mais esconder sua missão de demonizar a direita e proteger a esquerda. Por fim, tudo isso é feito nesse clima de escárnio, de deboche, como se nada mais precisasse ser levado a sério no país

Em discurso recente, o ministro Alexandre de Moraes condenou o que chama de populismo autoritário, que seria inspirado no nazismo e no fascismo (reparem que o comunismo foi deixado de fora), na mesma linha do que vem falando seu colega Barroso também. Ambos criticam os "ataques" à imprensa como estratégia dessa direita populista. Mas como levar a sério essa imprensa e esse jornalismo?

Em primeiro lugar, muitos jornalistas mais parecem militantes disfarçados, sempre ávidos por defender o indefensável, passar pano para governos corruptos e autoritários, enxergar o "lado bom" em notícias ruins. Em segundo lugar, essa velha imprensa não consegue mais esconder sua missão de demonizar a direita e proteger a esquerda. Por fim, tudo isso é feito nesse clima de escárnio, de deboche, como se nada mais precisasse ser levado a sério no país.

Talvez eles tenham até um ponto. Quem leva a sério o Brasil acaba angustiado demais, revoltado, indignado, já que não se trata mesmo de um país sério. Está tudo sob controle. Só não sabemos de quem! Ou pior: sabemos sim, e isso é o que gera mais desespero...

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