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Comentário no Jornal da Manhã de hoje:
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Bolsonaro fez um belo discurso de posse, em minha opinião. Simbólico em vários sentidos, no conteúdo e na forma. Foi uma reprise resumida de toda a sua narrativa de campanha, que o elegeu com quase 58 milhões de votos. Em síntese, foi uma fala liberal com viés conservador, de respeito às instituições, simples para a compreensão popular, republicado em sua essência.
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Bolsonaro falou em união, em conciliar interesses para que as reformas urgentes sejam aprovadas. Lembrou, como tem feito, que é o presidente de todos os brasileiros. Reforçou a importância do Congresso e conclamou seus companheiros políticos a participarem dessas mudanças apoiadas pela população.
Soube priorizar os pontos relevantes, como a agenda de reformas econômicas liberais, o combate à corrupção, e a irresponsabilidade ideológica no país, que cria militantes em vez de jovens preparados para o mercado de trabalho.
Não poderia faltar o toque patriota também, claro, e Bolsonaro resgatou nossa tradicão judaico-cristã, o que mostra alinhamento com a pauta conservadora que pretende preservar os valores da civiliação ocidental.
O presidente Trump pouco depois já tinha elogiado o discurso em seu Twitter, chamado pelo presidente americano de “great” e reforçando que os Estados Unidos estão ao lado do novo presidente brasileiro.
Já os velhos militantes disfarçados de jornalistas da nossa imprensa acharam motivo para atacar o discurso sóbrio de Bolsonaro. Ricardo Noblat, por exemplo, disse que o discurso foi sem brilho algum, mais do mesmo, ou mais do menos. Parece puro recalque de perdedor, de quem torcia para a quadrilha petista. Não bate com os fatos, com a realidade. O discurso teve o brilho adequado de quem está com uma agenda correta de reformas e com o foco nos valores que tornaram a civilização ocidental a melhor que existe. Ponto para Bolsonaro.
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Rodrigo Constantino
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