Comentário de hoje no Jornal da Manhã:
Em seu primeiro discurso, o oficial de posse no Congresso, Jair Bolsonaro adotou tom bastante sóbrio e republicano. Mas eu seu segundo discurso como presidente, falando para um público maior do parlatório, Bolsonaro preferiu adotar uma retórica mais direta e emocional, falando que nossa bandeira jamais será vermelha, a menos que seja do sangue dele na luta para manter-la verde e amarela, e que salvou o Brasil do socialismo.
A esquerda entrou em polvorosa. Que socialismo? Que papo é esse? Os agentes socialistas precisam negar a essência socialista do PT, claro. Vimos isso nos jornais e na TV, como Globo News. Miriam Leitão e companhia acham que é absurdo acusar o PT de socialista. Ascânio Seleme, que foi o chefe da redação do GLOBO, é outro que não sabe do Foro de SP, do apoio explícito do PT ao regime venezuelano, dos planos totalitários da quadrilha vermelha?
“E mesmo os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma nunca foram socialistas. Foram sociais democratas com foco na distribuição de renda. Ponto final.”, disse.
Ponto final?! Só faltou bater o pezinho enfezado, em tom autoritário. Como assim ponto final? Temer de fato fez um governo razoável de transição, e o que realmente livrou o país do socialismo foi o impeachment de Dilma. Mas negligenciar o risco petista? O novo ministro da Educação, Ricardo Vélez-Rodriguez, em “A grande mentira”, diz claramente que a partir dos governos Lula e Dilma nossa política externa passou a seguir o Foro de SP, fora o alinhamento com o regime chavista na Venezuela. Isso não é socialismo?
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