Comentário no Jornal da Manhã de hoje:
Pois é: o normal em países desenvolvidos é o negócio se meter na política, mas no Brasil a política virou o grande negócio. O Estadão estampou em sua capa esses dias que o dinheiro público destinado aos partidos políticos cresceu quase 500% desde 1996. O Fundo Partidário, que atingirá montante próximo a R$ 1 bilhão no próximo ano, foi engordado nas últimas décadas ao mesmo tempo em que o número de siglas no País se multiplicava.
A única solução? O fim do fundo partidário e do horário eleitoral “gratuito”. Aí os partidos vão ter que sobreviver só da contribuição de filiados, e para isso terão de entregar resultados. Não haverá mais partidos comunistas que fazem traço nas urnas, mas se tornaram ótimos negócios para seus “donos” capitalistas. A melhor representatividade vem da necessidade de efetivamente representar parcela significativa da população. E isso não tem nada a ver com etnia, renda ou gênero, e sim com ideias e valores.
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