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Comentário de hoje no Jornal da Manhã:

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O desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da federação no 1º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. Nos demais estados, houve estabilidade.

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A taxa de desemprego média no país nos 3 primeiros meses do ano subiu para 12,7%, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão.São 13,4 milhões de desempregados no país, ante um universo de 12,1 milhões no último trimestre do ano passado.

Isso não é culpa do novo governo, que assumiu há menos de cinco meses. Mas mostra o grau de urgência da aprovação das reformas para que a economia possa retomar a trajetória de crescimento. Infelizmente, o governo Bolsonaro não parece comprometido com essa prioridade, perdendo muito tempo e energia em picuinhas ideológicas. As áreas que mais geraram confusão para o governo foram justamente aquelas que Olavo de Carvalho exerceu maior influência, indicando até ministros. Mas deve ser só uma coincidência, claro…

Bolsonaristas atacam os críticos em vez de enxergar o rumo perigoso que o governo segue por conta dessa influência nefasta. Mas os críticos que alertam para os riscos não jogam contra: querem justamente impedir o pior, salvar o governo e o país. Se apontar para a realidade sombria é ser um “corneteiro do fracasso”, então o próprio ministro Paulo Guedes seria um. Ele falou em “fundo do poço” e “abismo” no caso de as reformas não passarem logo. São palavras fortes, mas verdadeiras. Não é pessimismo, mas realismo.

Mas esse clima de guerra tribal permanente criado pelos filhos e o guru do presidente em nada ajudam na união necessária em prol de uma agenda comum. O povo quer emprego. Não vai se satisfazer com mitadas nas redes sociais. Melhor acordar em quanto é tempo, presidente…

Rodrigo Constantino

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