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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Voltar com restrições é um erro que atenta contra liberdade

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A pandemia do coronavírus chinês não é sem precedentes. O que é sem precedentes é a reação a ela. A humanidade já enfrentou pandemias piores no passado, e não tão distante assim. Não precisamos falar de Gripe Espanhola, por exemplo, ou Peste Negra, que fazem o covid-19 parecer brincadeira de escoteiro mirim.

Não obstante, diante de muita incerteza acerca da nova ameaça, que não se mostrou nem de perto tão terrível como os abutres chegaram a prever, tornamo-nos os ratos de laboratório para experiências bizarras e autoritárias. O pânico incutido pela mídia e o clima paranoico das redes sociais ampliaram o problema.

O mundo parou, a economia global travou, milhões de pessoas perderam seus empregos, várias mortes ocorreram em decorrência de doenças não tratadas no período, a fome aumentou, assim como a depressão e a angústia, e tudo isso sem qualquer comprovação científica por trás. Entregamos nossas liberdades básicas, e não existe sequer indício de que as medidas drásticas de isolamento tenham funcionado.

A "tirania dos especialistas" já nos custou muito, mas a turma quer mais. Todo estatizante enxerga em crises, reais ou fabricadas, uma incrível oportunidade para expandir os tentáculos do Leviatã. É por isso que já aparece a "segunda onda" antes mesmo de a primeira terminar, e o foco passa a ser no número de casos, não de óbitos ou hospitalização, o que não faz qualquer sentido.

O lockdown não apresentou qualquer eficácia antes, mas não importa: os autoritários já falam em mais restrições, em impor novos limites e regras, sempre com um discurso falso em nome da ciência. Os medrosos e covardes cedem, na esperança de que "alguém" sabe mais o que fazer para protege-los, e que "algo" deve ser feito. Entregam liberdade em troca da sensação de segurança, que é ilusória.

Enquanto isso, uma reportagem da CNN Brasil mostra como a China agiu de forma totalmente suspeita e equivocada durante o começo dessa pandemia. "Os documentos revelam o que parece ser um sistema de saúde inflexível regido pela burocracia de cima para baixo e procedimentos rígidos que estavam mal equipados para lidar com a crise emergente", diz um trecho. Chernobyl novamente!

Já um texto de Eli Vieira na Gazeta aborda um estudo sério que levanta suspeitas sobre a origem do vírus. "O fato de que há pessoas com paranoias não é prova de que conspirações não existem: a folha de pagamento secreta da Odebrecht e o escândalo Watergate ilustram perfeitamente que o mundo contém conspirações reais. Elas só são difíceis de provar", argumenta o autor. A mídia não toca no assunto, porém. Por que será?

Por fim, aquele que foi talvez o mais abutre de todos, reverenciado pela mídia fúnebre dos "coronalovers", recebeu o reconhecimento merecido... da ditadura chinesa! O embaixador do Brasil, que gosta de intimidar deputados brasileiros, elogiou Atila, o que, convenhamos, é o tipo de elogio que te expõe mais do que qualquer outra coisa:

Nesse contexto, a decisão do governador de São Paulo, João Doria, de aumentar as restrições um dia após a eleição, sendo que ele mesmo tinha dito que era Fake News a informação de que pretendia fazer isso, representa um escárnio total, um soco na cara do paulistano.

Não tem nada de ciência nisso, que fique claro. É politicagem pura. Os autoritários ganharam gosto pela ditadura, talvez influenciados pela China. Quem tem apreço pela liberdade precisa reagir...

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