A esquerda é arrogante, intolerante e intimidadora, impondo sua cartilha politicamente correta e seu pensamento único aos demais. Quem ousa discordar será alvo da patrulha. Isso tudo enquanto a mesma esquerda prega tolerância e diversidade, de forma totalmente hipócrita.
Tivemos essa semana um ótimo exemplo dessa postura. Whoopi Goldberg é âncora do programa "The View", que conta com a participação de Megan McCain, filha do falecido senador republicano John McCain. McCain era não só um herói de guerra, mas um moderado, que foi alvo de duros e pérfidos ataques de Trump. Megan é uma analista séria e nenhuma simpatizante de Trump, diga-se de passagem.
Ela estava fazendo uma simples análise sobre os riscos de o impeachment de Trump, a ser votado hoje na Câmara, voltar-se contra os democratas, pois a população não comprou a tese de crime suficiente para medida tão drástica. Mas Megan sequer foi capaz de completar seu raciocínio, sua análise. Foi interrompida de forma grosseira pela atriz de "Ghost":
"Garota, pare de falar! Pare de falar agora mesmo!" E quando Megan disse que ficaria calada, sendo uma comentarista do programa, Whoopi Goldberg disse que estava tudo bem por ela, que não via problema algum nisso.
Se qualquer homem falasse o mesmo para Megan, seria demitido no ato, e alvo de ataques dos movimentos feministas. Se uma mulher branca e loira falasse assim com outra negra, provavelmente seria demitida e alvo de duros ataques da militância racial. E, o mais importante, se qualquer direitista se dirigisse assim a um esquerdista, seu mundo desabaria.
A conclusão inapelável é a de que a esquerda tem uma "licença para matar", uma espécie de salvo-conduto para fazer aquilo que ninguém mais pode. A pluralidade, a diversidade, o respeito ao contraditório, tudo isso é puro marketing, palavras vazias, da boca para fora, para enganar trouxas. A esquerda é isso que Whoopi demonstra: arrogância, intolerância, pois está certa de sua suposta superioridade.
Vejam, para dar outro exemplo, a mensagem de Tati Bernardi, que sente vergonha de seu pai, eleitor de Bolsonaro, sendo que é o pai que deveria morrer de vergonha da filha lacradora e limitada que não foi capaz de educar direito:
E eis o ponto central aqui: Trump nos Estados Unidos e Bolsonaro no Brasil são como respostas a essa postura esquerdista, a essa hipocrisia. Um dedo do meio a esses "progressistas" toscos, metidos, arrogantes.
Até porque a direita já percebeu que figuras mais caricatas como Trump e Bolsonaro não são tratados de forma diferente de outros, mais moderados e respeitosos. Por isso resolveu apelar logo para os "fanfarrões" que tocam a real sem cerimônia.
Robert DeNiro é outro, que chegou a dizer numa entrevista recente que, se seus filhos fossem como os filhos de Trump, ele os deserdaria! E disse também que o presidente americano é pior do que todos os personagens que já interpretou no cinema, ele que fez o psicopata de "Taxi Driver" entre tantos outros vilões frios e assassinos. DeNiro fala que Trump gera desunião no país, e eis o que oferece como solução: ódio!
Se Whoopi trata uma lady educada e moderada como Megan dessa forma, ela que nem apoiadora de Trump é, os "trumpistas" percebem que de nada adianta se comportar de forma decente, pois serão atacados da mesma maneira. Se até um lorde como Mitt Romney foi demonizado pela esquerda, retratado como um insensível cruel com seu cão, então qual o sentido de ser moderado?
A esquerda e a mídia, cada vez mais sinônimos, cada vez mais radicais, alimentam fenômenos como Trump e Bolsonaro, pois o público está de saco cheio de tanta afetação de virtude descolada da realidade. Whoopi Goldberg e Robert DeNiro são os melhores cabos eleitorais para a reeleição de Trump!
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