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Protesto Alesp
Intervenção da PM foi necessária em invasão do plenário por manifestantes contra privatização da Sabesp| Foto: Rodrigo Romeo\Alesp

Cerca de 30 deputados estaduais assinaram um requerimento com o pedido ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), que as próximas sessões da Casa ocorram sem a presença do público nas galerias do plenário. A iniciativa é uma resposta de alguns parlamentares de direita e centro, após o vandalismo dos manifestantes durante a votação da privatização da Sabesp na semana passada.

A iniciativa foi liderada pelo deputado estadual Danilo Balas (PL) mas ainda não houve uma decisão da mesa diretora da casa sobre o requerimento, protocolado na última quinta-feira (08).

Durante a votação da privatização da Sabesp, manifestantes ligados a sindicatos e movimentos estudantis depredaram a galeria da Alesp, além de agredirem alguns policiais. Três pessoas foram detidas, sendo liberadas 24 horas depois do ocorrido.

Algumas pautas ainda devem ser votadas esse ano como, por exemplo, a implantação das escolas cívico-militares, o orçamento do Governo do Estado para 2024 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa transferir 5% da pasta da educação para saúde.

No documento, os deputados afirmam ser necessário o fechamento da galeria para “garantir a manutenção da ordem e da integridade do próprio prédio público, além do encerramento pacífico das atividades deste ano".

Mais da metade dos líderes partidários na Alesp assinaram o requerimento: Altair Moraes (Republicanos), Carlos Cezar (PL), Delegado Olim (PP), Gerson Pessoa (Podemos), Itamar Borges (MDB), Leonardo Siqueira (Novo), Milton Leite Filho (União) e Paulo Correa Jr. (PSD).

A galeria do plenário segue interditada no momento, devido aos reparos que estão sendo feitos, após os atos de vandalismo durante a votação da privatização da Sabesp.

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