Pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas e divulgada nesta terça-feira (19) aponta que a aprovação das administrações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), veio crescendo sucessivamente nas três últimas edições do levantamento. No mesmo período, a aprovação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu.
Os dados foram coletados entre os dias 13 e 18 de março e as respostas foram dadas à pergunta “de maneira geral, o(a) Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do prefeito Ricardo Nunes, até o momento?”. Entre os entrevistados, 59,4% responderam que aprovam, um crescimento em relação a fevereiro, quando o número era de 58,3%, e a dezembro, quando era de 55,3%. Já 36,4% dos respondentes escolheram a opção "desaprovam", frente a 38% em fevereiro e 41,1% em dezembro.
Além disso, 5,8% dos entrevistados consideraram a administração de Nunes ótima e 30,9% boa. O índice de pessoas que consideraram sua gestão regular foi de 35,6%, enquanto 10,8% considerou ruim e 15% péssima.
Avaliação e aprovação da gestão de Tarcísio
O levantamento também avaliou a gestão do governador Tarcísio de Freitas em São Paulo. O índice dos que responderam que aprovam a sua administração foi de 59,1%, o que representou um crescimento em relação a fevereiro, quando o número foi de 55,3%, e a dezembro, de 52,5%. A porcentagem de desaprovação, por sua vez, foi de 37,5%, frente a 40,6% em fevereiro e 43,8% em dezembro.
Já 15,8% dos respondentes avaliaram a administração de Tarcísio como ótima, enquanto 28,1% consideraram boa e 29,1% regular. O índice de entrevistados que considerou sua gestão ruim foi de 10,1%, enquanto os que avaliaram como péssima foi de 15,4%.
Avaliação e aprovação do presidente Lula
O índice de aprovação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, foi de 53,6%, o que representou uma queda frente ao número de fevereiro, de 54,9%, e de dezembro, de 55,1%. Já o índice de desaprovação foi de 43,6%, sendo que em fevereiro ficou em 41,9% e em dezembro em 42%.
Além disso, 13,4% dos respondentes considerou a administração de Lula ótima, enquanto 24,6% considerou boa e 25,3% regular. Entre os que consideraram ruim, o índice foi de 8,1%, e péssima foi de 27%.
Metodologia da pesquisa
A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas pessoais, entre os dias 13 e 18 de março de 2024. A amostra é representativa da população da área pesquisada e foi selecionada em duas etapas. Na primeira etapa realizou-se um sorteio probabilístico das localidades onde as entrevistas foram realizadas através do método PPT (probabilidade proporcional ao tamanho), considerando a população residente nas localidades como base para essa seleção. Na segunda etapa, a seleção dentro da localidade, foi feita utilizando-se quotas amostrais proporcionais, em função das seguintes variáveis: gênero, faixa etária, escolaridade e renda domiciliar mensal.
Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 1.350 eleitores. Tal amostra representativa do município de São Paulo atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,7 pontos percentuais para os resultados gerais. A coleta de dados foi realizada por equipe especializada e treinada pelo Paraná Pesquisas, com experiência em pesquisas de opinião. O trabalho de cada entrevistador foi auditado em aproximadamente 20% para a garantia da qualidade dos dados coletados.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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