Governo de SP e prefeito de São Paulo criticaram Enel. Imagem de arquivo| Foto: Isadora de Leão Moreira / Governo de São Paulo
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Na manhã deste domingo (13), 900 mil clientes permanecem sem luz após o temporal que atingiu o estado de São Paulo na sexta-feira (11), de acordo com a Enel Distribuição São Paulo. O número representa quase 11% da base de clientes da distribuidora que estão sem energia há mais de 36 horas.

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Diante dos prejuízos causados pela falta de luz que vem sendo recorrente no estado em decorrência de temporais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), solicitaram o fim do contrato com a empresa distribuidora de energia Enel.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela fiscalização do setor, por sua vez, afirmou que pode retirar os direitos de concessão da Enel. “Caso a empresa não apresente solução satisfatória e imediata da prestação do serviço, a Agência instaurará processo de recomendação da caducidade da concessão junto ao MME [Ministério de Minas e Energia]”, disse o órgão em nota na tarde de sábado (12).

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Na sexta-feira, 2,1 milhões de clientes da Enel ficaram sem energia em São Paulo. A empresa informou em nota que até as 8h deste domingo (13) cerca de 1,2 milhão de clientes tiveram o serviço restabelecido e que “segue trabalhando dia e noite com reforço das equipes de campo para restabelecer o serviço para todos”.

Em entrevista coletiva realizada no sábado, o presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, não deu um prazo para a retomada completa do fornecimento de energia tanto na capital paulista quanto na região metropolitana: "Não quero passar uma previsão para vocês sobre a qual não tenho evidência real de que vamos conseguir atender."

Além da falta de luz e problemas com Enel, sete mortes foram confirmadas em decorrência das chuvas

O número de mortes confirmadas em decorrência das chuvas e dos ventos que atingiram o estado de São Paulo aumentou para sete, sendo três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na capital paulista. A informação foi divulgada às 18h de sábado (12) pela Defesa Civil do Estado de São Paulo.

De acordo com o órgão, as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atenderam mais de 500 ocorrências em todo o Estado, entre quedas de árvores e desmoronamentos de muros e, em Taboão da Serra, cerca de 30 pessoas estão desalojadas e a prefeitura decretou situação de emergência.

A distribuição de água foi afetada em diversas regiões da Grande São Paulo e, de acordo com a Sabesp, regiões de São Paulo, de São Bernardo do Campo, Cotia, Cajamar e Mauá se mantinham sem fornecimento de água na manhã deste domingo (13).

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“A interrupção do fornecimento de eletricidade afeta o funcionamento de estações elevatórias e boosters, equipamentos que transportam a água para locais mais altos”, disse em nota.