Sistema que cruza informações do sistema das polícias com reconhecimento facial foi determinante para prisão de foragido em São Paulo.| Foto: Reprodução/Divulgação Prefeitura de São Paulo
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O sistema de videomonitoramento na cidade de São Paulo foi peça-chave para que a Guarda Civil Metropolitana identificasse e prendesse um homem de 52 anos condenado por estupro. Natural de Mar Vermelho, em Alagoas, ele foi preso na última sexta-feira (10) na Rua 25 de Março, região do Centro Histórico da capital paulista.

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O sistema que integra o programa Smart Sampa reconheceu o homem enquanto ele caminhava pela região da 25 de Março. O caso foi registrado como captura de procurado no 8º Distrito Policial (Brás), e o homem permanece à disposição da Justiça.

Ele é condenado a 73 anos de prisão pelo crime de estupro, acusado de violentar pelo menos 17 mulheres, de acordo com a Polícia Civil. As investigações apontam que ele agia de forma recorrente: encapuzado e armado com um facão, abordava vítimas que desembarcavam de ônibus, levando-as para uma área de mata próxima ao ponto. O suspeito estava foragido desde outubro do ano passado.

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O programa responsável pela prisão combina inteligência artificial com imagens capturadas por câmeras espalhadas pela cidade. O sistema cruza essas imagens com bancos de dados da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e da Secretaria da Segurança Pública do estado, o que segundo a divulgação do poder público contribui para a identificação de pessoas desaparecidas ou foragidas da Justiça. O reconhecimento é feito por meio de análise facial, utilizando algoritmos e protocolos para garantir a precisão das identificações.

De acordo com a prefeitura de São Paulo, desde a implantação, o programa contribuiu para a localização de 29 pessoas desaparecidas, a prisão em flagrante de 1.532 criminosos e a captura de 398 foragidos, segundo dados atualizados até o fim da semana passada.

Desde este início de ano, o Smart Sampa passou a acessar o banco de dados do governo federal para identificar veículos roubados ou furtados. A Gazeta do Povo não conseguiu contato com a defesa do acusado - o espaço segue aberto para manifestação.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]