Alexandre Leite relatou, em 2019, projeto de lei que simplifica regras para CACs e é crítico do decreto antiarmas editado por Lula no início deste ano| Foto: Reprodução Facebook Alexandre Leite
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O deputado federal Alexandre Leite (União Brasil-SP) reagiu, na noite deste sábado (16), a uma tentativa de roubo e baleou um dos criminosos, que veio a falecer. Outro criminoso que participou da ação e, segundo a Polícia Civil tinha passagem por tráfico de drogas, conseguiu fugir e está sendo procurado.

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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o parlamentar, que possui porte de arma, estava com a esposa no veículo quando foi abordado por dois homens em uma moto no cruzamento da marginal Pinheiros com a avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo. Houve troca de tiros e o veículo do deputado foi atingido por dois disparos, mas ele e sua esposa não se feriram. A arma do parlamentar foi apreendida para perícia.

Filho de Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo, Alexandre Leite é defensor da flexibilização do acesso a armamento na Câmara dos Deputados, onde exerce mandato desde 2011. Em 2022, apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) na disputa contra Lula (PT) pela Presidência da República.

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Foi relator do projeto de lei enviado à Câmara pelo governo Bolsonaro em 2019, para simplificar as regras de registro, posse e comercialização de armas de fogo para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). A proposta foi aprovada ainda naquele ano, mas está estacionada no Senado desde então.

Neste ano, Leite tem sido um opositor do decreto de Lula editado no início do ano, que criou uma série de restrições para o acesso a armas e munições. Ele chegou, inclusive, a coletar assinaturas para a aprovação de requerimento de urgência para derrubar a medida.

“Decreto algum pode mudar uma lei que disciplina o armamento. Isso fere o ordenamento jurídico e compromete acervo dos CACs e porte de trânsito”, disse o parlamentar em março, em uma das articulações para derrubar o decreto antiarmas de Lula.