O secretário da Segurança Pública de São Paulo da gestão Tarcísio de Freitas, Guilherme Derrite, anunciou a instalação de um gabinete da pasta em Santos, na sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6). Derrite também divulgou uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações que levem à prisão do responsável pelo assassinato do policial militar das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Samuel Wesley Cosmo, morto no último dia 2 na Baixada Santista.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (7), Derrite afirmou que a ação de transferir as atividades da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) para o local é inédita. Além disso, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Cássio de Freitas, e o delegado geral da Polícia Civil, Artur Gian, passarão a atuar no município.
"A legislação permite que eu, como secretário de segurança pública, emita uma resolução e possa pagar até R$ 50 mil para qualquer pessoa física ou jurídica que tenha informação privilegiada".
Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo.
A identidade do criminoso responsável pelo assassinato do policial da Rota, Samuel Cosmo, será revelada nesta quinta-feira (8) às 17h no novo gabinete da SSP-SP.
O secretário aproveitou para esclarecer que a operação deflagrada no litoral sul de São Paulo não é uma nova fase da Operação Escudo, como havia sido informado anteriormente, mas uma terceira fase da Operação Verão.
"Não está acontecendo nenhuma Operação Escudo. É Operação Verão. Na primeira fase o PM Marcelo morreu, na segunda o PM da Rota [Samuel Cosmo] e, agora, é a implementação da terceira fase com a transferência do gabinete para santos e o reforço do efetivo na região", disse Derrite.
Para essa terceira fase da Operação Verão, serão deslocados policiais dos Batalhões de Ações Especiais de Polícia localizados em Guarulhos, Barueri e São Bernardo. Também serão transferidos para a região membros da Rota e policiais do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar, além de unidades especiais da Polícia Civil, como o Grupo Especial de Reação e o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico.
Nas últimas semanas, três policiais de diferentes batalhões foram mortos por criminosos na Baixada Santista. Segundo dados da SSP-SP, sete pessoas morreram em confrontos com a polícia e outras cinco foram presas desde o início da terceira fase da Operação Verão.
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