![Empresário morre após confronto a tiros com policiais civis nos Jardins, em SP DHPP](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/12/17194700/dhpp-foto-google-maps-960x540.jpg)
Um tiroteio em uma mansão nos Jardins, região central de São Paulo, resultou na morte de três pessoas neste sábado (16). O incidente envolveu o proprietário da casa, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, a investigadora do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, e o jardineiro Alex James Gomes Mury, de 49.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na polícia, dois policiais civis tocaram a campainha da mansão de Saladino em busca das imagens de câmeras de segurança para investigar um furto ocorrido na mesma rua no dia anterior.
O empresário, desconfiado, abriu fogo contra os policiais, iniciando uma troca de tiros. Milene e Mury foram atingidos e faleceram, assim como Saladino, que também foi baleado.
O policial Felipe Wilson da Costa, colega de Milene, conseguiu revidar os tiros, atingindo Saladino. Mury, ao ver a situação, pegou a arma do empresário e atirou contra os policiais, sendo baleado em seguida. Costa, embora alvejado, sobreviveu ao tiroteio.
A perícia na residência de Saladino encontrou duas pistolas, drogas sintéticas e outras substâncias ilícitas. O empresário, sócio do Grupo Biofast, na área de medicina diagnóstica, também tinha passagens pela polícia por homicídio e crime ambiental.
As vítimas foram socorridas, mas não resistiram aos ferimentos. A Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) registrou o caso como homicídio e morte decorrente de intervenção policial, e a investigação está em curso. O diretor do Deic, Fábio Lopes Pinheiro, lamentou o ocorrido e destacou que foi uma tragédia resultante da combinação de álcool e armas de fogo.
“Primeiro, se fosse bandido não ia mandar o vigilante entrar, teria entrado junto. Segundo, a casa dele tinha guarita, se desconfiasse da ação dos policiais poderia ter ligado para a PM, mas não fazer o que ele fez”, afirmou Lopes ao site Metrópoles.
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