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Saguão do Departamento de História e Geografia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas onde os alunos acamparam.
Saguão do Departamento de História e Geografia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas onde os alunos acamparam.| Foto: Marcos Santos/USP

Disseminados por países como Estados Unidos, Canadá, Austrália e França, os protestos e acampamentos de estudantes universitários contrários a Israel em chegaram ao Brasil. Um grupo de cerca de 40 alunos acampou no vão dos cursos de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), na tarde desta segunda-feira (7).

Os acadêmicos defendem, entre outros pontos, que a instituição rompa convênios com universidades israelenses que, segundo os manifestantes, têm produções científicas e tecnológicas também com objetivos militares e de ataques ao povo palestino. A mobilização é organizada pela Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino e recebe o apoio de entidades sindicais e de partidos políticos.

Na rede social Instagram do movimento que promoveu a invasão na USP, o grupo afirmou que “nas últimas semanas o movimento estudantil internacional se colocou em cena ocupando e fazendo ocupações em diversas universidades” e que “organizou uma formação sobre a Palestina”.

O grupo considera que o ato não é contra o povo e a comunidade judaica, mas em defesa dos palestinos. A mobilização não tem data para acabar e a USP não se manifestou sobre a invasão.

Nos EUA, parte dos protestos tem exigido intervenção policial, com prisões em massa e ações adotadas pela Casa Branca para reestabelecer a ordem em episódios de violência e obstrução de espaços.

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