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Quatro armas permanecem desaparecidas, apesar de nova operação deflagrada nesta terça-feira (31); 17 metralhadoras já haviam sido resgatadas pelas policias do Rio de Janeiro e São Paulo.
Quatro armas permanecem desaparecidas, apesar de nova operação deflagrada nesta terça-feira (31); 17 metralhadoras já haviam sido resgatadas pelas policias do Rio de Janeiro e São Paulo.| Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro

Na manhã desta terça-feira (31), a Polícia Militar (PM) e a Polícia do Exército (PE) realizaram uma operação conjunta na cidade de Guarulhos, região da Grande São Paulo, em busca das últimas quatro metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército. O crime ocorreu no município de Barueri (SP), em setembro, quando foram furtadas 21 metralhadoras, das quais 17 foram localizadas em operações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O Comando de Operações Especiais (COE) da PM também participou da operação desta terça-feira, que foi autorizada pela Justiça Militar. Duas casas foram revistadas na comunidade Vila Galvão, em Guarulhos, mas o armamento não foi localizado e ninguém foi preso. As forças de segurança utilizaram 45 militares e oito viaturas em cerca de três horas de operação.

O Exército diz que vai punir os responsáveis "no mais curto prazo", em nota divulgada. "A tropa do Exército foi empregada utilizando o poder de polícia judiciária militar, em uma ação integrada com Polícia Militar de São Paulo, no contexto das investigações do furto do armamento do Arsenal de Guerra de São Paulo. O Exército Brasileiro reitera que o episódio é inaceitável e envidará todos os esforços para recuperar as armas subtraídas no mais curto prazo, responsabilizando os autores", diz o comunicado.

Autoridades do Exército e da Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo informaram que as armas furtadas foram negociadas com o crime organizado: Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo. Segundo o Comando Militar do Sudeste, seis militares estão sendo investigados por envolvimento no furto das 21 metralhadoras.

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