O coronel da Polícia Militar de São Paulo, Ricardo Mello Araújo, indicado por Jair Bolsonaro (PL) como possível vice de Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela reeleição à prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro próximo, usou sua conta no Instagram para publicar um vídeo nesta segunda-feira (12) cobrando um posicionamento de políticos da direita sobre a operação da Polícia Federal realizada na última quinta-feira (8).
A operação que investiga suposto esquema para a prática do que seria, segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a articulação de um golpe de Estado para manter Bolsonaro como presidente, teve entre seus alvos o ex-presidente da República, ex-ministros e líderes políticos.
Ao comentar a prisão de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Mello Araújo disse que se trata do maior partido político do Brasil e manifestou estranheza, porque em vez de porte ilegal de arma, seria posse ilegal considerando que a arma estava dentro da casa do presidente do PL.
“Cansei de prender gente criminosa de alta periculosidade armada próximo a praticar um roubo ou um assalto e no mesmo dia, [por ser] um crime afiançável, são soltos e me surpreendeu a prisão dele [do Valdemar]”, alegou.
O coronel subiu o tom na publicação ao questionar onde estariam os políticos de direita no Brasil que não se manifestaram sobre a operação e cobrou posicionamentos daqueles que se “elegeram nas costas de Bolsonaro” em uma manifestação clara ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Eu gostaria de ouvir nossos representantes de direita, temos eleições municipais chegando e os grandes líderes da direita não se manifestaram. Cadê os deputados, os senadores, os governadores de estado? Os governadores têm uma responsabilidade grande, muitos foram eleitos nas costas do nosso presidente Bolsonaro e esses governadores precisariam se manifestar pra gente até entender se está certo ou se está errado, porque o povo está meio perdido e precisa ouvir a voz de quem a gente votou e elegeu. Cadê o povo da direita se manifestando?”, questionou.
Na operação de 8 de fevereiro, Bolsonaro foi um dos alvos de busca e apreensão. Valdemar Costa Neto acabou preso em flagrante por ter em casa uma arma com registro vencido. Sua prisão foi convertida em preventiva por Alexandre de Moraes e não há tempo estipulado para liberação do presidente do PL.
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