Após a prisão do assaltante de bancos ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcelo Adelino de Moura pelo Comando de Operações Especiais (COE) de São Paulo, a investigação descobriu que a organização criminosa preparava um atentado contra o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. A informação foi divulgada pelo site Metrópolis e confirmada pela Gazeta do Povo. A prisão ocorreu em maio.
“Um homem de 47 anos, envolvido em roubo a bancos, responsável por guardar armas e drogas, foi preso em flagrante no dia 5 de maio por policiais militares que integram o Comando e Operações Especiais (COE) no bairro Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Com ele foram apreendidos dois fuzis e 2 mil munições de grosso calibre, R$ 100 mil em espécie e pacotes de cocaína. Após a prisão, identificou-se que o indivíduo fazia parte de um grupo que planejava um ataque contra o secretário da Segurança Pública”, esclarece a pasta em nota.
Em 2012, Moura, mais conhecido como China, foi preso por integrar uma quadrilha armada que assaltou uma transportadora de valores na zona sul de São Paulo. Ele foi denunciado pelo Ministério Público (MP-SP) por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), formação de quadrilha armada e porte de armas e de munição de uso restrito.
“O denunciado, três integrantes da quadrilha já falecidos e outras 15 pessoas não identificadas mantinham no interior de um ônibus adaptado e com fundo falso armas de fogo, acessórios e munições de uso restrito, tais como fuzis, pistolas, colete balístico e carregadores específicos para cada tipo de arma”, apontou a promotoria à época.
Eleito deputado federal pelo PL, Derrite é secretário de Segurança Público do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e foi relator do projeto para acabar com as “saidinhas” temporárias de presos aprovado pela Câmara dos Deputados. Ele foi exonerado pela gestão Tarcísio e voltou ao cargo após a tramitação da matéria no Congresso Nacional.
A gestão do ex-oficial da Rota também é marcada por grandes operações policiais contra o crime, como a Escudo e a Verão, na Baixada Santista.
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