O policial federal Danilo Campetti ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)| Foto: Instagram Danilo Campetti
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O policial federal Danilo Campetti (Republicanos), que participou da Operação Lava Jato e da prisão de Lula (PT), terá de deixar o cargo de assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e se reintegrar às suas funções na Polícia Federal devido à exigência do Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Lula.

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De acordo a Coluna de Roseann Kennedy do jornal O Estado de S. Paulo, a saída seria um pedido de Lula. Ricardo Cappelli, secretário executivo do ministério da Justiça, enviou em abril um ofício à Secretaria Estadual de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, de Gilberto Kassab (PSD), pedindo que o servidor retorne às suas funções devido à falta de efetivo na Polícia Federal. O pedido gerou mal-estar entre o governo Tarcísio e o governo Lula.

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Participação na Operação Lava Jato

Campetti participou da condução coercitiva do presidente Lula quando ele foi preso na Operação Lava Jato. Além disso, o escoltou no velório de seu neto em São Bernardo do Campo, em 2019, o que na época gerou críticas da esquerda por se tratar de um apoiador declarado de Jair Bolsonaro (PL).

Além de ter feito parte do governo Bolsonaro no ministério da Agricultura e de Infraestrutura, quando ficou próximo do então ministro Tarcísio, Campetti disputou as eleições do ano passado como deputado estadual pelo Republicanos. Com 52,3 mil votos, conseguiu se eleger como 2° Suplente.

Nesta segunda-feira (5), ele se apresentará na delegacia da Polícia Federal de São José do Rio Preto, em São Paulo.