O policial federal Danilo Campetti (Republicanos), que participou da Operação Lava Jato e da prisão de Lula (PT), terá de deixar o cargo de assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e se reintegrar às suas funções na Polícia Federal devido à exigência do Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Lula.
De acordo a Coluna de Roseann Kennedy do jornal O Estado de S. Paulo, a saída seria um pedido de Lula. Ricardo Cappelli, secretário executivo do ministério da Justiça, enviou em abril um ofício à Secretaria Estadual de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, de Gilberto Kassab (PSD), pedindo que o servidor retorne às suas funções devido à falta de efetivo na Polícia Federal. O pedido gerou mal-estar entre o governo Tarcísio e o governo Lula.
Participação na Operação Lava Jato
Campetti participou da condução coercitiva do presidente Lula quando ele foi preso na Operação Lava Jato. Além disso, o escoltou no velório de seu neto em São Bernardo do Campo, em 2019, o que na época gerou críticas da esquerda por se tratar de um apoiador declarado de Jair Bolsonaro (PL).
Além de ter feito parte do governo Bolsonaro no ministério da Agricultura e de Infraestrutura, quando ficou próximo do então ministro Tarcísio, Campetti disputou as eleições do ano passado como deputado estadual pelo Republicanos. Com 52,3 mil votos, conseguiu se eleger como 2° Suplente.
Nesta segunda-feira (5), ele se apresentará na delegacia da Polícia Federal de São José do Rio Preto, em São Paulo.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF