A 28ª edição da Agrishow, considerada a maior feira agrícola da América Latina e uma das maiores do mundo, se encerrou nesta sexta-feira (5) com R$ 13,29 bilhões em negócios fechados, um recorde para o evento que foi realizado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O valor é 15,7% maior que no ano anterior e corresponde às vendas principalmente de máquinas agrícolas, irrigação e armazenagem.
De acordo com os organizadores do evento, o fato de o governo federal ter suspendido o anúncio do Plano Safra 2023/2024 não prejudicou o fechamento de negócios. A presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi cancelada após a confirmação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro iria à abertura do evento. Após o desentendimento, os organizadores cancelaram a cerimônia de abertura da Agrishow.
“Quanto a não ter sido anunciado, não atrapalhou porque as pessoas fizeram pedidos, orçamentos às empresas e isso segue um trâmite, segue para os bancos, eles vão avaliar. Sendo anunciado em mais alguns dias tudo isso se viabiliza”, disse Gino Paulucci Junior, presidente do Conselho de Administração da Abimaq.
“O assunto está totalmente superado em relação ao governo federal. Estivemos com o ministro nesses nove ou dez dias, não existe qualquer rusga. O mal-entendido foi totalmente superado. É página virada. Não existe nem dos organizadores da Agrishow e muito menos do governo federal qualquer rusga que venha a atrapalhar futuros negócios”, completou.
Cerca de 195 mil visitantes passaram pelos estandes, que agregaram a participação de 800 marcas nacionais e internacionais. Foram aproximadamente mil reuniões realizadas com visitantes de 50 países. O bom resultado do ano se deve também aos recordes estimados da colheita da safra de soja brasileira em 2022/2023, o que deve impulsionar os ganhos no campo e consequentemente os investimentos do agronegócio.
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