O presidente municipal do União Brasil em São Paulo, Milton Leite, negou em entrevista à Folha de S. Paulo que haja negociações para a filiação do ex-candidato à prefeitura da capital Pablo Marçal (PRTB) ao partido. Leite também garantiu que, caso essas tratativas aconteçam, ele estará diretamente envolvido.
“Não está havendo negociação, é um boato. Quando e se houver discussão, eu participarei”.
Milton Leite, presidente da Câmara dos Vereadores de São Paulo.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Pablo Marçal evitou confirmar sua saída do PRTB. “Não fechei nada ainda”, declarou o empresário, destacando que há chances de permanecer na legenda. Sobre o fato de o PRTB ter pouco tempo de televisão e rádio, além de um fundo partidário limitado, Marçal disse que isso não representa um problema.
Conversas entre Marçal e líderes do União Brasil teriam ocorrido após o empresário expressar descontentamento com seu atual partido. Marçal acredita que o presidente da sigla, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, prejudicou sua campanha por supostas ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo apuração da Gazeta do Povo, Marçal descartou disputar um cargo legislativo em 2026 e mantém como opções concorrer ao governo de São Paulo ou à Presidência da República.
Leite nega PCC em empresas de ônibus e recusa cargo na gestão Nunes
Questionado sobre investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) envolvendo as empresas Transwolff e UPBus, que operam ônibus na capital, Milton Leite negou qualquer relação das concessionárias com o crime organizado.
“Não. Uma concessão para se romper tem que ter um motivo muito forte. As duas empresas têm naturezas diferentes. Na Transwolff não tem PCC, ao contrário do que a imprensa fala. Não vou responder pelo outro lado [UPBus] porque não conheço muito. A Transwolff tem um problema de gestão econômica que, segundo soube, está sendo resolvido. Só. Então, não é motivo para caducidade”, declarou à Folha de S. Paulo.
Após sete mandatos como vereador, Leite decidiu não disputar as eleições deste ano. Ele presidiu a Câmara de São Paulo por seis anos: entre 2017 e 2018 e de 2021 a 2024. Apesar de apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), Leite negou que aceitará um cargo na nova gestão. “Não aceito subserviência a ninguém. Prova disso é que não aceito ser secretário de ninguém, nem dele [Nunes] nem de qualquer outro”, afirmou o vereador.
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