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Morte de policial da Rota foi comemorada por crime organizado nas redes sociais
Na segunda-feira (31), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre a ação da corporação, defendendo que não houve excesso e que polícia reagiu a ameaças após mortes na Baixada Santista.| Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Logo após ser confirmada a morte do soldado Patrick Bastos Reis, na última quinta-feira (27), integrantes de facções criminosas utilizaram as redes sociais para comemorar o falecimento do profissional, integrante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) de São Paulo.

Um dos vídeos mostra um dos criminosos cantando uma música em que ele se diz estar pronto para trocar tiros com a Rota e com o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep). Ao fim da gravação, ele comemora a morte do soldado Reis e o ferimento de outro policial.

Em pouco minutos, o vídeo foi disseminado por outras redes sociais, inclusive em grupos policiais. A “Operação Impacto” foi deflagrada com o intuito de diminuir a criminalidade na Baixada Santista. Seis pessoas foram detidas e 12 mortas, após entrarem em confronto com os policiais. Entre os detidos está o homem apontado como autor do disparo que matou o soldado Patrick Reis.

Soldado da Rota queria ser campeão de jiu-jitsu

Patrick Reis tinha 30 anos, era casado e pai de um menino de três anos. O policial praticava jiu-jitsu e tinha o sonho de se tornar campeão mundial da modalidade, segundo colegas policiais. Ele faleceu após ser baleado no bairro da Vila Zilda, no Guarujá. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo deflagrou a operação com um efetivo de 3 mil agentes para fazer buscas na região.

Na segunda-feira (31), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre a ação da corporação, defendendo que não houve excesso e que polícia reagiu a ameaças após mortes na Baixada Santista. "A partir do momento em que a polícia é hostilizada, em que a autoridade policial é desrespeitada, infelizmente há o confronto. A gente não deseja o confronto de jeito nenhum. Agora, não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir às narrativas, a gente está enfrentando o tráfico de drogas e o crime organizado", ponderou o governador.

"A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar exatamente a força na medida em que ela precisa ser utilizada. Não houve hostilidade, não houve excesso, houve uma atuação profissional e que resultou em prisões", completou Tarcísio.

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