Em uma ação conjunta, a Polícia Militar e o Exército cumprem, nesta quinta-feira (23), mandados de busca e apreensão nas residências de dois dos seis militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). A operação foi deflagrada no município de Jandira (SP).
O furto ocorreu em 10 de outubro no Arsenal de Guerra localizado na cidade de Barueri (SP). Os mandados foram expedidos pela Justiça Militar a pedido do Comando Militar do Sudeste (CMSE), responsável pela investigação.
Passado um mês do crime, o Exército e as polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro conseguiram recuperar 19 armas e as outras duas seguem sendo procuradas. Nenhum suspeito foi preso pelo furto das armas.
O Comando Militar do Sudeste afirmou que a diligência está sendo feita de maneira integrada por 45 militares do Exército e da Polícia Militar, além de seis viaturas especializadas e oito agentes da Polícia Técnico-Científica. "O Exército Brasileiro reitera que o episódio é inaceitável e envidará todos os esforços para recuperar as armas subtraídas no mais curto prazo, responsabilizando todos os autores", diz o órgão, em nota.
As investigações apuram a possibilidade de uma aliança entre seis militares do Exército e integrantes de facções criminosas. Segundo as autoridades, as 13 metralhadoras antiaéreas calibre 50 e as oito metralhadoras calibre 7,62 furtadas do Arsenal de Guerra do Exército tinham como destino facções criminosas.
Os suspeitos são investigados por furto, peculato, receptação e extravio. O Comando Militar do Sudeste chegou a solicitar à Justiça Militar, no mês passado, a prisão preventiva dos seis militares suspeitos, mas o pedido foi negado.
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