O 6° Batalhão da Polícia Militar (PM) de São Paulo, localizado no município de Santos, no litoral norte do estado, foi furtado na madruga de domingo (5). A região foi palco de operações policiais concentradas nos últimos meses.
Segundo apuração da Gazeta do Povo, o batalhão de Santos perdeu duas pistolas Glock calibre 40, mais de 200 projéteis para a mesma arma, além de outras munições, coletes e carregadores.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do estado confirmou o ocorrido e afirmou que instaurou um inquérito para apurar o caso. “O local foi periciado e diligências são realizadas para identificação da autoria e recuperação de material”, informou a pasta.
Segundo relatou um dos policiais à reportagem da Gazeta do Povo, os armários dos policiais foram arrombados e furtados. A Polícia Civil (PC) também abriu um inquérito para investigar o caso.
Santos vive clima de guerra entre a polícia e o crime organizado
Após a morte de policiais militares na região da Baixada Santista, a Secretaria da Segurança Pública deflagrou a operação Escudo em agosto do ano passado e, posteriormente, a operação Verão, ambas com o objetivo de combater o crime organizado na região.
Segundo divulgado pelo governo paulista, as operações apreenderam mais de 2,5 toneladas de drogas e cerca de 150 armas. Mais de 80 suspeitos foram mortos em confronto, o que fez a Defensoria Pública de São Paulo pedir o encerramento da operação, inclusive na Organização das Nações Unidas (ONU). Na época, a resposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi: "Temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí".
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