A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vai pagar R$ 50 mil em recompensa a quem tiver informações sobre um dos suspeitos de envolvimento na execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC que foi morto no aeroporto de Guarulhos. A informação foi confirmada pelo secretário Guilherme Derrite, em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (19).
O suspeito é Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos. De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem é um dos maiores envolvidos no crime e foi identificado após análise de câmeras de segurança, principalmente as do saguão do Terminal 2 do aeroporto.
Suspeito teria avisado atiradores no desembarque do delator do PCC
Segundo o DHPP, imagens do circuito de segurança do aeroporto mostram que ele ficou circulando pelo saguão do aeroporto aguardando a chegada de Gritzbach. Assim que o delator do PCC seguiu para a área do desembarque, o suspeito teria alertado os atiradores, que aguardavam na área externa do terminal em um carro.
Derrite não descarta participação de policiais na morte do delator do PCC
Coelho está com a prisão temporária decretada pela Justiça. Ele já foi detido em 2022 por tráfico de drogas. Após essa prisão, o suspeito teria se envolvido em uma briga de trânsito com um policial, de acordo com a SSP – nesta ocasião, ele teria dito que era integrante do PCC.
“A primeira evidência é que, de fato, tem um integrante do PCC, segundo ele se autointitulou. É óbvio que a participação de policiais não está descartada. Mas não tem ainda indício de maternidade de autoria na participação direta do homicídio. As corregedorias das polícias Militar e Civil continuam fazendo o trabalho, inclusive com a quebra do sigilo telefônico dos policiais militares que estavam na escolta”, afirmou Derrite.
Além do mandado de prisão contra Coelho, as equipes do DHPP fizeram buscas em endereços ligados ao suspeito na Zona Norte de São Paulo. A SSP confirmou que não irá dar mais detalhes sobre o caso para que as investigações não sejam prejudicadas.
Recompensa será paga se as informações forem efetivas para a prisão do suspeito
A recompensa será paga aos denunciantes que oferecerem informações úteis sobre o paradeiro do suspeito no caso da morte do delator do PCC. Caso as informações tenham efetividade na prisão do criminoso, o Programa de Recompensa irá realizar o pagamento dos R$ 50 mil a quem prestou a denúncia.
O programa garante o anonimato do denunciante neste e em outros casos investigados pela polícia. As denúncias podem ser feitas por meio do telefone 181, sem a necessidade de se identificar. Outro meio é pelo sistema WebDenúncia. Após seguir o passo a passo para o cadastro das denúncias, o cidadão recebe um protocolo para acompanhar o caso.
O pagamento da recompensa é feito por meio de um cartão virtual que pode ser utilizado em saques em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil. O valor pode ser resgatado em uma ou mais vezes, de acordo com a preferência do denunciante.
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