Em audiência de custódia realizada na segunda-feira (31), 11 dos 13 presos na última operação na região na Cracolândia, no centro da capital paulista, foram soltos pela Justiça. Apenas duas prisões foram convertidas em preventiva. Todas as pessoas foram acusadas de tráfico de droga durante operação da Polícia Civil, no último domingo (30).
A ação dos policiais se concentrou na Rua dos Gusmões, centro de São Paulo, novo local onde se concentra o fluxo dos usuários de drogas há cerca de dois meses. De acordo com informações da Polícia Civil, a maioria dos presos era de olheiros, como são chamadas na gíria criminal pessoas responsáveis por monitorar as entradas da Cracolândia. Outros dois aparecem nas imagens vendendo droga. Também foi detido um suspeito de ser "gerente" das barracas de droga.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, somente na última operação na Cracolândia foram apreendidas 16 embalagens com a droga sintética K9, três tabletes e 39 embalagens com maconha, 26 invólucros com cocaína e dois pacotes de crack. Foram recolhidos balanças de precisão, barracas e guarda-sóis.
As únicas duas pessoas que tiveram prisão decretada estavam com cocaína quando foram abordadas pela polícia. Uma delas havia sido presa em flagrante em março, ao furtar um celular. Antes, ele havia sido preso duas vezes por furto em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, e foi liberado após passar por audiência de custódia.
A segunda pessoa presa também tem uma passagem pela polícia por tráfico, em 2019. Na época foi presa com cocaína, maconha e crack. Após julgamento foi condenada a cinco anos em prisão domiciliar.
Em outra operação na Cracolândia, no início de julho, a polícia deteve 18 pessoas. Na ocasião, a Justiça manteve a prisão de 12 deles. As ações têm se intensificado na região, em meio às tentativas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de sufocar o tráfico de drogas.
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