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Cerca de 500 detentos beneficiados pela "saidinha" temporária são reconduzidos pela Polícia Militar para as penitenciárias.
Cerca de 500 detentos beneficiados pela “saidinha” temporária são reconduzidos pela Polícia Militar para as penitenciárias.| Foto: Divulgação/Secretaria da Segurança Pública de São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo prendeu 490 indivíduos que descumpriram as medidas impostas pela Justiça durante a saída temporária, que começou na terça-feira da semana passada (12) e se encerrou nesta segunda-feira (18).

Mais de 32 mil presos do estado tiveram a saída temporária concedida pelo Poder Judiciário.

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) do total de prisões, 38 foram em flagrante por cometerem novos crimes. “Desde o ano passado, todo detento flagrado infringindo as regras do Poder Judiciário é reconduzido ao estabelecimento prisional, conforme prevê uma portaria da SSP com o aceite da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)”, diz a nota da Segurança Pública.

A maior parte das prisões aconteceu na capital paulista, onde 162 sentenciados foram detidos. Ribeirão Preto (57 presos), Sorocaba (47) e Campinas (30) aparecem na sequência. Ao ser liberado para a chamada “saidinha” temporária, o detento precisa cumprir uma série de requisitos, como não frequentar bares, permanecer na cidade indicada à Justiça e ficar em casa entre as 20h e as 6h.

A Secretaria da Administração Penitenciária ainda não divulgou o levantamento de quantos detentos não retornaram às respectivas penitenciárias.

Secretário é exonerado para relatar projeto que altera saída temporária na Câmara

O benefício das saídas temporárias está previsto na Lei de Execuções Penais e a possibilidade de revogação do benefício deve ser votada nas próximas semanas na Câmara dos Deputados. O relator do projeto é o deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP), que foi exonerado do cargo de secretário da Segurança Pública de São Paulo para relatar o Projeto de Lei 583/2011 na Casa.

O deputado tem um acordo com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e após a votação do PL das saídas temporárias, deve reassumir o cargo de chefe da Segurança Pública no estado paulista.

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