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Homicídio do PCC no Aeroporto Internacional de Guarulhos movimenta a Polícia Civil e Militar de São Paulo.
Homicídio do PCC no Aeroporto Internacional de Guarulhos movimenta as polícias Civil e Militar de São Paulo.| Foto: Gilberto Marques/Governo de São Paulo

As polícias Civil e Militar de São Paulo deflagraram, na manhã desta sexta-feira (22), uma operação para cumprir nove mandados de busca e apreensão contra agentes suspeitos de envolvimento na morte do homem considerado delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Assassinado na saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach havia firmado acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) no mês de março.

A Corregedoria - que integra a força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública para investigar o caso - fez parte da operação e apreendeu pelo menos uma dezena de celulares e computadores. Segundo apuração da Gazeta do Povo, a participação das duas corporações na ação desta sexta é uma tentativa de demonstração de união na pasta da segurança paulista.

A reportagem da Gazeta do Povo apurou que policiais estão entre os endereços alvos de cumprimento de mandados de busca e apreensão. Até o fim da manhã, no entanto, não havia informação oficial confirmando quantos alvos se referiam a policiais e a qual corporação eles pertencem.

A Secretaria da Segurança Pública reafirma a necessidade de sigilo para preservar a autonomia da investigação que pode relacionar a participação de policiais em ações criminosas do PCC. "A força-tarefa criada para investigar o crime ocorrido no último dia 8, no Aeroporto de Guarulhos, cumpre nesta sexta-feira mandados de busca e apreensão e prisão. Equipes estão em diligências. Detalhes serão preservados para garantir a autonomia da investigação, que segue sob sigilo", informou a pasta.

Apesar da criação da força-tarefa das polícias estaduais, o caso está sendo investigado também pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). As diferentes frentes de investigação criminal no caso, que inicialmente estaria sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, estão em curso pelas suspeitas de corrupção policial levantadas durante depoimentos do empresário assassinado.

Na última terça-feira (19), a Segurança Pública de São Paulo Polícia anunciou a oferta de R$ 50 mil por informações sobre a execução do delator do PCC.

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