A chance de acontecer um novo apagão como o que aconteceu no último dia 3 de novembro, em São Paulo, quando 4,2 milhões de domicílios ficaram sem energia elétrica, graças à fortes rajadas de vento, mobilizou prefeitura e governo estadual. A ideia de formar um gabinete de crise visa minimizar os impactos do mau tempo, com agentes da Defesa Civil de prontidão e canais de comunicação diretos entre prefeituras e as empresas de energia elétrica.
Em vídeo publicado nas redes sociais da Defesa Civil do Estado de São Paulo, o órgão alerta para condições que possam gerar, além das fortes tempestades, quedas de granizo, até o próximo domingo (19). Eles pedem que áreas arborizadas sejam evitadas durante as chuvas, bem como aconselham que as informações sejam buscadas através de meios oficiais.
Uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que deu início ao gabinete de crise, já rendeu medidas instantâneas. Isso porque, o governador de São Paulo Tarcísio de de Freitas (Republicanos) pediu o cancelamento de todos eventos que aconteceriam ao ar livre, a partir das 16 horas deste sábado. Só na capital, seriam 55.
"Estamos sendo afetados por eventos climáticos extremos e nos preparando para mitigar os possíveis impactos. Instituímos gabinete de crise, integramos todos os envolvidos, alinhamos procedimentos com prefeituras e concessionárias para melhorar o tempo de resposta e mobilização de todos. Pedimos a todos que fiquem atentos e, ao identificar sinais de ventos intensos, busquem abrigo em locais seguros", sugeriu o governador, em postagem nas redes sociais.
O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), destacou que a segurança do povo paulistano deve ser a prioridade. "São alertas de tempestades e rajadas de vento intensas, que podem chegar a 100km/h. Acatamos a determinação e vamos cancelar todos os eventos promovidos pela gestão municipal. A segurança do paulistano em primeiro lugar", afirmou.
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