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O jornalista Thiago Rodrigues, de 34 anos, pré-candidato à prefeitura de Guarujá (SP), foi morto a tiros.
O jornalista Thiago Rodrigues, de 34 anos, pré-candidato à prefeitura de Guarujá (SP), foi morto a tiros.| Foto: Reprodução/Instagram/Thiago Rodrigues.

O jornalista Thiago Rodrigues, de 34 anos, pré-candidato à prefeitura de Guarujá (SP), foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (27). Rodrigues participava de uma confraternização quando o crime aconteceu. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada após a vizinhança ouvir o barulho de disparos de arma de fogo. O caso foi registrado na delegacia de Guarujá e encaminhado ao 2ºDP, que irá apurar os fatos.

Policiais militares que atenderam ao chamado encontraram, perto do corpo da vítima, dois celulares, estojos vazios de munição calibre 9mm e o carro utilizado por Rodrigues, segundo a Agência Brasil. Ele participava da festa quando foi chamado para ir até a rua e um ciclista que passava pelo local teria efetuado os disparos.

Rodrigues era filiado ao partido Rede Sustentabilidade. Em nota, o diretório estadual do partido disse que não se pode descartar a possibilidade de que o jornalista tenha sido morto em razão de disputas políticas.

"Entendemos que, mesmo com as investigações em fase inicial, não se pode descartar intenções de interesse político neste crime, visto que Thiago tinha uma trajetória de denúncias jornalísticas contra práticas de corrupção em seu município e recentemente havia anunciado sua intenção de concorrer à prefeitura do Guarujá nas próximas eleições", disse a Rede.

O partido afirmou que acionou o governo de São Paulo para pedir celeridade na investigação. "Confiantes no trabalho meticuloso das forças de segurança em São Paulo, a Rede Sustentabilidade exige o máximo rigor na apuração dessa execução, reforçada por nossa deputada estadual Marina Helou, que já oficiou os canais competentes do governo do estado, solicitando a celeridade que o caso pede", diz a nota.

No dia 2 de agosto, Rodrigues afirmou no Facebook que estava colocando seu nome à disposição para disputar a prefeitura do município. "Fui diversas vezes ameaçado de morte, tive que sair do País por alguns meses, mudar de casa, comprar carro blindado, pois a PF disse que não poderia me proteger", disse na mesma postagem.

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