![Prefeito de SP apoia CPI sobre transição de gênero de crianças e adolescentes na USP O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, apoia a CPI sobre transição de gênero de crianças e adolescentes no HC-FMUSP](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/05/31153832/WhatsApp-Image-2023-05-31-at-15.38.00-960x540.jpeg)
Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo que será publicada no próximo sábado (3), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou ser favorável à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará possíveis irregularidades e ilegalidades no tratamento hormonal de transição de gênero em crianças e adolescentes realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
A CPI foi instaurada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última sexta-feira (26), via requerimento de autoria do deputado Gil Diniz (PL). Na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) pediu em fevereiro que o mesmo tema seja apurado no âmbito do legislativo municipal.
Questionado sobre a realização de tratamento hormonal para transição de gênero de crianças e adolescentes abaixo de 18 anos, Ricardo Nunes defendeu a importância das CPIs para investigar e esclarecer temas de interesse público. "A CPI tem muito poder e um mecanismo legal que possibilita fazer uma boa investigação das questões", disse. "Você vai poder escutar ali os pais, especialistas, e talvez a gente possa identificar e mostrar para as pessoas que é muito antecipado, que você não está com uma questão definida da pessoa com relação àquela opção, eu acho que é importante", complementou.
O prefeito lembrou que quando foi vereador, foi contra questões de ideologia de gênero nas escolas no âmbito do Plano Municipal de Educação. "Nós temos que cuidar da criança, da educação infantil, da alfabetização. Nessa idade as crianças não estão preparadas para ter essa discussão. E o meu substitutivo foi o substitutivo vencedor", disse ele. "Não que a pessoa que tenha mais idade não possa estar discutindo a questão de sexualidade, mas para aquele público a gente tinha que ter um outro foco, que era melhorar a qualidade de ensino", complementou.
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