O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31), no Palácio dos Bandeirantes. Derrite abordou as operações na Cracolândia e na Baixada Santista.| Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
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Desde que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumiu o cargo, em janeiro, as operações policiais se intensificaram na região da cracolândia, segundo avaliação do Executivo estadual. Foram presos, no período, 1.322 suspeitos, cerca de 70% a mais do que nos primeiros sete meses de 2022. Em uma semana, 24 pessoas foram presas por tráfico de drogas no centro da capital paulista. Os números fazem parte da estratégia de sucessivas operações das forças policiais na tentativa de sufocar o crime organizado que alimenta a região há anos.

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Neste domingo (30), uma operação realizada pela Polícia Civil, com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, prendeu 15 criminosos por associação ao tráfico de drogas na cracolândia.

Um deles foi autuado em flagrante por estar vendendo drogas no mesmo local, dois dias antes. Contudo, após ser solto em audiência de custódia no sábado (29), foi novamente preso no domingo.

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“A segurança pública é prioridade no nosso governo. Precisamos devolver a cidade para a população. No tema da segurança nós temos dois objetivos: acabar com a cracolândia e resolver a criminalidade na Baixada Santista. Vamos aumentar o efetivo em Santos e colocar uma unidade da Polícia Militar por lá”, discursou o governador em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (31), no Palácio dos Bandeirantes.

Operação na Baixada Santista termina com 8 mortos e 10 presos

A Polícia Militar de São Paulo tem deflagrado a "Operação Impacto" na região de Santos e Guarujá para prender traficantes ligados ao crime organizado. Em uma dessas incursões, o soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi alvejado e não resistiu aos ferimentos. Outro policial levou um tiro na mão, mas não corre risco de vida.

Durante a operação para localizar o assassino do soldado da PM, oito criminosos foram mortos e dez presos. O secretário paulista da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que quatro suspeitos da participação na morte do policial foram identificados, sendo que dois deles estão presos.

"Nós tivemos dez prisões. Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos e apresentados à Justiça. O autor do disparo foi preso, foi entregue à Justiça, como tem que ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto", afirmou o governador, nesta segunda.

De acordo com a Ouvidoria das Polícias de São Paulo, ao menos dez pessoas foram mortas durante a ação policial na Baixada Santista. O Ministério Público de São Paulo instaurou, também nesta segunda-feira (31), procedimento para investigar se operação policial seguiu os protocolos da corporação.

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