![São Paulo quer reduzir “abismo” entre escola pública e privada Diminuir diferença na qualidade de ensino entre escola pública e escola privada no estado de São Paulo é meta da gestão, diz Renato Feder.](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/01/10094640/WhatsApp-Image-2024-01-10-at-09.46.01-960x540.jpeg)
O secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou à Gazeta do Povo que um dos focos da gestão é diminuir a diferença que existe na qualidade de ensino entre escola particular e pública.
O secretário paulista também ressaltou a atenção na tentativa de fazer o estado subir no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). São Paulo ocupa a sexta posição nacional do Ideb, atrás de estados com orçamentos inferiores destinados à pasta da Educação.
“Mais importante do que o primeiro lugar [no Ideb] é diminuir a diferença da escola pública para a escola particular. Hoje tem uma distância muito grande. Por exemplo, no Paraná, era uma distância de 30% na nota entre a particular e a pública, um abismo. Na minha gestão [no Paraná] conseguimos reduzir pela metade essa distância. Em São Paulo também quero ver essa distância diminuir. É a notícia que mais vai me agradar: ver a escola pública junto com a escola particular”, afirmou Feder.
Em São Paulo, Feder reformulou a oferta para o ensino médio
Em São Paulo, no primeiro ano como integrante do time do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Renato Feder reformulou o Ensino Médio paulista, uma das estratégias que o secretário aponta como alavanca para diminuir a diferença entre ensino público e privado.
“A questão mais urgente que a gente encontrou foi o novo Ensino Médio, que foi desenhado com amplitude muito grande em São Paulo, com 11 itinerários e 300 possíveis disciplinas. E a educação profissional muito pequena, só tinha 25 mil alunos. Diminuímos para dois itinerários com nove disciplinas focadas na vida profissional e vida futura do estudante”, disse Feder.
O chefe da pasta da Educação também ressaltou o movimento para tornar as aulas mais atrativas. “Essas nove disciplinas incluem oratória, liderança, empreendedorismo, educação financeira e mídias digitais, que o aluno provavelmente vai usar na vida adulta. Quando o estudante vê que tem essa possibilidade, fica muito animado. Como são só nove disciplinas e não 300, a gente consegue treinar os professores para dar aulas focadas com cada conteúdo correto.
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