Tabata Amaral quer ser a “candidata light” da esquerda para prefeitura de São Paulo

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A Gazeta do Povo apurou que a deputado federal Tabata Amaral (PSB-SP) deve ser anunciada, nas próximas semanas, como pré-candidata do partido para a prefeitura de São Paulo, na eleição do ano que vem. O gabinete da parlamentar não confirma a informação e também não quis se pronunciar sobre o assunto.

Atualmente, o PSB possui um vereador na Câmara dos Vereadores de São Paulo e três deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Parlamentares das mais diversas esferas políticas que conversaram com a reportagem colocaram Tabata como uma candidata confirmada no pleito de 2024. Representantes da esquerda chegaram a dizer que ela será representante da “esquerda light”, tendo em vista que o único candidato da esquerda já confirmado para disputar o cargo de prefeito na capital paulista na eleição de 2024 é Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Tabata Amaral é presidente do diretório municipal do PSB em São Paulo e tem o apoio do presidente estadual do partido, Marcio França. Para a cúpula do partido, a jovem parlamentar teria a capacidade de dialogar com todas as zonas da capital paulista, além de conseguir os votos de centro e centro-esquerda.

O cientista político Rui Tavares Maluf avaliou as possíveis pré-candidaturas para a prefeitura de São Paulo. “Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito, tem investido nos anúncios do que está realizando por meio da publicidade. Guilherme Boulos (PSOL), por sua vez, procura atacá-lo no que julga pontos fracos e parece contar com mais exposição na mídia. Kim Kataguiri (União Brasil) venceu as prévias recentemente e ainda é cedo para que se tenha uma avaliação mais segura a respeito de sua viabilidade, mas é alguém que sabe se colocar no debate. Tabata Amaral (PSB) também se encontra voltada basicamente para a atividade parlamentar".

Maluf analisa que Tabata pode contar com apoio mais amplo. "É uma figura que combina inteligência e é ponderada. Mas o quanto poderá obter os votos da centro-esquerda e, porque não dizer, da centro-direita, ainda é cedo para afirmar”, pontua.